Angola e Moçambique planejam fim do tráfico de animais, peles e marfim
Brasil e Mundo 18/02/2014 14h47Um grupo de países, entre os quais Angola e Moçambique, acordaram em Londres em tomar medidas práticas para acabar com o tráfico de chifres de rinoceronte, presas de elefante e partes de tigre.
A declaração que resultou da Convenção para o Comércio Internacional de Espécies em Perigo de Fauna e Flora Selvagem reitera a atual proibição de comércio de marfim de elefante, o repúdio de produtos de espécies ameaçadas de extinção e legislar para que a caça e tráfico de animais selvagens sejam considerados crimes graves.
Estima-se que o tráfico daqueles produtos gere proveitos aos criminosos no valor de 14 mil milhões de euros todos os anos, além dos prejuízos que provoca em termos de atividade econômica de países em desenvolvimento. Os cerca de 40 países presentes pretendem também reforçar a coordenação entre fronteiras, apoiar as redes regionais de proteção da vida selvagem e estudar as relações entre crimes relacionados com animais selvagens com a corrupção e o terrorismo.
A Conferência durou dois dias e acolheu a presença dos príncipes Carlos, William e Harry – herdeiros da coroa britânica, bem como representantes de países como Botsuana, Chade, Gabão, Etiópia, Indonésia, Tanzânia, Vietnam, Estados Unidos e Rússia. O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico – William Hague, considerou a atual situação uma “crise sem precedentes” que ultrapassa a questão ambiental. “Esta é agora uma indústria criminal global, que se compara ao tráfico de drogas, armas e pessoas. Contribui para a corrupção e insegurança, prejudica os esforços para combater a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável, principalmente nos países africanos”.
O Botsuana anunciou a intenção de organizar, em 2015, nova conferência para analisar o progresso dos compromissos feitos na capital britânica.
Imagem: Angola Bela


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