Pandemia
Anvisa recebe pedido de uso emergencial do Butantan para liberar Coronavac
Agência estima que levará até 10 dias para avaliar solicitação
Brasil e Mundo | Por F5 News 08/01/2021 11h42 - Atualizado em 08/01/2021 12h02

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta sexta-feira (8) o pedido de autorização de uso emergencial, em caráter experimental, da vacina Coronavac. De acordo com o órgão, o pedido foi enviado pelo Instituto Butantan, que no Brasil conduz os estudos da vacina desenvolvida pela empresa Sinovac.

De acordo com a agência reguladora, a triagem dos documentos presentes na solicitação e da proposta de uso emergencial que o laboratório pretende fazer já foi iniciada. A meta da Anvisa é fazer a análise do uso emergencial em até dez dias, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório.

“As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório. O prazo de dez dias não considera o tempo do processo em status de exigência técnica”, informou a agência.

Análise

Para fazer a avaliação, a Anvisa vai utilizar as informações apresentadas junto com o pedido e também os dados já analisado por meio da Submissão Contínua. A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar e envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção.

Segundo a Anvisa, a equipe responsável pela análise vem atuando de forma integrada, com as ações otimizadas e acompanhadas pela comissão que envolve três diretorias da agência.

Aquisição da vacina

Ontem (7), o Ministério da Saúde anunciou a assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina CoronaVac para este ano.

O contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outros 54 milhões de doses posteriormente. Esse modelo foi adotado pelo ministério pela falta de orçamento para comercializar a integralidade das 100 milhões de doses. 

Eficácia de 78%

Sem detalhar dados, o governo paulista disse nesta quinta-feira que a Coronavac tem 78% de eficácia para evitar casos leves. E 100% para casos moderados e graves.

O governo de Sergipe informou nesta quinta ter formalizado um protocolo de intenções junto ao Butantan para aquisição de 600 mil doses da coronavac. A meta, segundo o Estado, é contemplar a primeira fase de vacinação para os grupos prioritários, com duas doses. 

 

*Com informações da Agência Brasil

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