Campanha vai mapear casos de hanseníase e outras doenças nas escolas
Brasil e Mundo 11/08/2015 07h59O Ministério da Saúde está em campanha para mapear casos de hanseníase, tracoma e verminose em crianças e adolescentes de até 14 anos. Segundo a pasta, agentes comunitários de saúde e equipes do Programa Saúde da Família vão fazer busca ativa em 45 mil escolas de 2.290 municípios em todos os estados e no Distrito Federal.
A recomendação do governo era ter uma semana de mobilização para a terceira Campanha Nacional de Hanseníase, Geo-helmintíases e Tracoma, começando ontem (10), mas, por questões logísticas, em alguns lugares a ação terá início em outra data. No Distrito Federal, por exemplo, começa no dia 17 e vai até o dia 21 de agosto.
Para o diagnóstico da hanseníase, as escolas enviarão fichas com o desenho do corpo humano para que os pais ou responsáveis marquem onde as crianças têm qualquer tipo de machas na pele, para serem avaliadas pelas equipes da atenção básica. Caso uma criança seja diagnosticada com a doença, a equipe de saúde vai investigar se pessoas próximas a ela também estão doentes.
A estimativa do governo é avaliar mais de oito milhões de crianças e adolescentes.A campanha, que está na terceira edição, também pretende reduzir a carga das verminoses, que causam anemia, dor abdominal e diarreia, com o uso de vermífugo preventivo. Esses parasitas podem prejudicar o desenvolvimento e o rendimento escolar da criança. A busca por casos de tracoma, doença inflamatória que pode causar problemas no olho, será em cerca de 580 municípios.
Na edição do ano passado desta campanha, dos 5,6 milhões de estudantes que receberam as fichas, 4,1 milhões responderam. Destes alunos, 5,6% (231.247) foram encaminhados às unidades de saúde para esclarecimento do diagnóstico e 354 crianças foram diagnosticadas com hanseníase, representando 0,15%.
Além das crianças, foram diagnosticadas 73 pessoas próximas delas com hanseníase.
Em 2014, o Ministério da Saúde registrou 31 mil casos novos da doença, com coeficiente de detecção de 15,32/100 mil habitantes. As áreas de maior número de casos estão concentradas em Rondônia, Pará, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Fonte: Agência Brasil


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