EDITORIAL: Medalha de bronze vergonhosa
Brasil e Mundo 06/10/2011 21h34

 

Lançado ontem, o Estudo Global de Homicídios 2011 coloca o Brasil numa posição lamentável: é o detentor da terceira maior taxa de homicídios na América do Sul, com 22,7 casos para cada 100 mil habitantes. O “campeão” da vergonha no continente é a Venezuela, com 49 assassinatos para cada 100 mil; tendo a Colômbia como “vice”, com a marca de 33,4.  

O trabalho, da alçada do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), aponta que, só ano passado, 468 mil pessoas foram assassinadas em todo o mundo, 31% delas nas Américas. Na escala usada pela ONU, a taxa de homicídios admissível é de 10 por grupo de 100 mil, nível em que se encontram Canadá, Estados Unidos e parcela dos países da Europa e Ásia.

À parte dos números e percentuais, vale refletir sobre o indicativo da ONU, que associa a criminalidade ao tráfico de entorpecentes e às desigualdades no desenvolvimento econômico. Sobretudo no quesito da injustiça social, o Brasil ocupa seguramente outro vergonhoso lugar no pódio que, como se vê, impulsiona mazelas de naturezas variadas, cujo ponto em comum é a degradação e o sofrimento humanos.

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