Em Aracaju, advogado é alvo de operação da PF contra tráfico de armas
Ação que acontece em oito estados foi autorizada pelo Poder Judiciário do Paraná Brasil e Mundo | Por F5 News 29/07/2020 08h01 - Atualizado em 29/07/2020 09h23Um advogado com residência em Aracaju (SE) é um dos alvos de uma operação deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (29) pela Polícia Federal do Paraná contra suspeitos de integrarem um grupo especializado na prática do crime de tráfico internacional de armas de fogo e acessórios.
Na capital sergipana, a ordem judicial foi cumprida por agentes da PF/SE em um apartamento localizado no bairro 13 de julho, zona sul da cidade. Um representante da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB-SE) acompanhou a ação, mas o nome do advogado não foi divulgado.
No imóvel do advogado foram apreendidos celulares, computadores e, também, foram encontradas duas armas com registro legal, segundo informou a FanFM. O advogado foi conduzido à superintendência da PF em Aracaju para prestar depoimento.
Além do Paraná e de Sergipe, os mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão estão sendo cumpridos em outros seis estados brasileiros com base em representação policial deferida pela 13ª Vara Federal de Curitiba/PR.
Durante as investigações a Polícia Federal identificou a atuação de suspeitos nos estados do Paraná, Minas Gerais e São Paulo, que atuavam em associação na importação, transporte e remessa de armas de fogo e acessórios, que teriam como destino estados brasileiros.
Foram realizadas apreensões de armas de fogo e acessórios, escondidos dentro de equipamentos, como rádios, climatizadores e panelas elétricas, que eram remetidos e transportados pelos Correios e por transportadoras privadas.
Esses objetos eram importados do Paraguai pelos investigados, e contavam com o auxílio de atravessadores paraguaios para trazê-los ao Brasil.
Os investigados serão indiciados pelos crimes de tráfico internacional de armas de fogo e acessórios, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Se condenados poderão ter penas de até 12 anos de prisão.





