Especialista reforça a importância do Setembro Amarelo
Brasil e Mundo 14/09/2017 09h40

A campanha Setembro Amarelo, foi idealizada em 2014, especialmente pelo aumento considerável de suicídios que tem ocorrido no país, com o intuito de informar, conscientizar a alertar a população sobre a questão. Infelizmente o problema é pouco trabalhado, devido ao tabu em torno do tema.  Falar sobre suicídio, ou até mesmo comentar sobre algum familiar que tenha tirado a sua própria vida se torna constrangedor, ainda segundo a Organização Mundial de Saúde 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos. A psicóloga do Hapvida, alerta para importância de se discutir o problema.

“Falar sobre o suicídio faz com que as pessoas se tornem mais próximas dos problemas e faz com que o outro não se sinta sozinho. O desejo de quem comete o suicídio não é tirar sua própria vida, é, sem dúvida alguma, acabar com a sua dor, seu sofrimento, e não vê outra solução.”, explica Sarah Lopes.

A especialista coloca que é preciso que todos estejam atentos aos sinais que as pessoas próximas nos dão sobre o seu desejo de tirar a própria vida. Porém, não existe regra, o que existe é necessidade que o outro precisa de saber que não está sozinho.

“É preciso prestar atenção as frases de alarme, de alerta. Isso não significa que a pessoa está querendo chamar atenção, ganhar algo, existe um contexto por trás das frases, um comportamento que corrobora o que o sujeito expressa nas frases como "não aguento mais", "queria sumir", "estou cansado dessa vida", "eu quero morrer" e outras. Se você escuta essas frases, aliado a um comportamento desordenado, isolado, auto destrutivo, fique atento para encaminhar essa pessoa para um especialista”, ressalta.

A psicóloga também explica que mudanças bruscas em seu comportamento também pode ser um sinal de alerta. “Algumas pessoas possuem uma dificuldade maior em aceitar perdas, seja relacionadas a emprego, ou pessoas queridas, então se a pessoa não está sabendo lidar com esse momento de perda, é necessário aqueles que estão mais próximos se sensibilizarem para oferecer ajuda, fazer companhia e assim contribuir para que a pessoa saia do foco da negativo da perda”, orienta.

É fundamental que as pessoas próximas estejam por perto e presente para evitar que a pessoa que já está vulnerável fique sozinha. “Para estar por perto não precisa ser invasivo ou insistente demais, é preciso respeitar o espaço alheio. E o.mais importante, converse sobre o assunto sem querer julgar o outro”, esclarece Sarah Lopes.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa

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