Governo de São Paulo assina termo para tirar famílias de pobreza
Brasil e Mundo 17/10/2011 17h33

O governo de São Paulo assinou hoje (17) termo de adesão com cem cidades paulistas de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para localizar famílias que vivem em condições de extrema pobreza, ou seja, com renda per capita mensal abaixo de R$ 70. O objetivo é inserir quem estiver abaixo dessa faixa de rendimento em um projeto de erradicação da pobreza, transferindo renda com a integração dos programas Renda Cidadã, do governo estadual, e Bolsa Família, do governo federal.

Em agosto, os governos estadual e federal assinaram termo de cooperação para instituir o cartão único, reunindo os dois programas. Na ocasião, foi criado o projeto denominado Pacto Brasil sem Miséria Região Sudeste, pelo qual cada integrante de pelo menos 300 mil famílias que não atingem a renda mensal R$ 70, no estado, têm garantido esse valor para cada um da casa.

A primeira etapa do projeto é o Retrato Social, uma espécie de censo que localizará as famílias nessa situação. Com esses dados, será elaborado o Mapa da Privação Social, que servirá para a cidade elaborar a Agenda da Família nas áreas de educação, saúde e padrão de vida da população. As ações serão iniciadas em 2012 com as cem cidades de menor IDH do estado e, em 2013, serão incluídos 480 municípios. Os 65 municípios da região metropolitana de São Paulo serão inseridos em 2014.

Segundo o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, no primeiro momento, os visitadores que percorrerão as casas em busca das famílias a serem atendidas pelo projeto serão treinados. “Vamos pagar para as prefeituras municipais. Estamos investindo R$ 1,3 milhão nesse trabalho e pretendemos concluir até dezembro”. Terminada a etapa da busca ativa das famílias, elas começam a receber o complemento financeiro para sair do conceito de miséria.

Para Alckmin, o mais importante no trabalho de identificação será a observação que se fará das condições de vida das famílias. “Vamos observar as crianças desnutridas, pessoas que não estejam estudando, encaminhá-las para a Escola de Jovens e Adultos (EJA), qualificar profissionalmente, verificar a moradia. Isso envolve nove secretarias”. O governador enfatizou que o projeto é uma forma de colaborar para a ascensão social das famílias. Segundo ele, em São Paulo, há cerca de 1 milhão de pessoas abaixo da linha da pobreza.

 

Fonte: Agência Brasil

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