Governo sírio e forças curdas concordam em negociar o fim da guerra
Acordo foi feito durante reunião, em Damasco, a convite do governo sírio Brasil e Mundo | Por Agência EFE 28/07/2018 13h30 - Atualizado em 28/07/2018 14h40O governo sírio e as forças curdas que controlam o nordeste o país concordaram em negociar o final da guerra e preparar um "roteiro" que conduza a uma "Síria descentralizada e democrática", segundo anunciaram os curdos.
O Conselho Democrático da Síria (CDS), braço político das Forças da Síria Democrática (FSD), anunciou neste sábado, em comunicado, que o acordo foi feito durante reunião na última quinta-feira, em Damasco, a convite do governo sírio.
"Esta reunião levou à adoção da decisão de formar comitês em vários níveis para desenvolver o diálogo e negociações e encerrar a violência e a guerra que devastaram o povo e a sociedade", diz o comunicado.
O porta-voz do CDS, Burham Ozman, disse à Agência Efe por telefone que as forças curdas "não têm nenhuma intenção de entregar" as zonas que controlam para o Governo de Damasco e ressaltou que os moradores dessas regiões "decidirão" seu futuro.
Por enquanto, segundo ele, não ficou especificado o número de comitês ou as questões específicas que serão abordadas em futuras negociações.
Uma questão que foi abordada, tanto na reunião de Damasco quanto nas reuniões anteriores realizadas na cidade de Tabqa (nordeste) é o fornecimento de serviços básicos nas zonas controladas pelos curdos, segundo o porta-voz.
As FSD são uma aliança de milícias lideradas pelos curdos e que têm apoio da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, na sua ofensiva contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Este grupo de milícias tem sob seu controle a maioria dos territórios ao leste do rio Eufrates, espalhados pelas províncias de Aleppo, Al Raqqa, Deir Zor e Al Hasakah.


Empresas poderão adquirir das farmacêuticas vacinas contra a Covid-19

Saiba quais são as medidas adotadas em cada estado brasileiro

Tremor de magnitude 9 na escala Richter deixou 18,5 mil mortos

Foi novo recorde de mortos, acima do registrado ontem (9), quando houve 1.972

Análises estão sendo feitas pelo Butantan em parceria com a USP