Saúde
OMS: câncer de mama supera o de pulmão e se torna o mais comum
Alerta é da Organização Mundial da Saúde
Brasil e Mundo | Por Agência Brasil 03/02/2021 06h04 - Atualizado em 03/02/2021 08h17

O câncer de mama tomou o lugar do câncer de pulmão e se tornou a forma mais comum da doença, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (2).

"Pela primeira vez, o câncer de mama constitui agora o câncer de ocorrência mais comum em todo o globo", disse Andre Ilbawi, especialista em câncer da OMS, em entrevista coletiva na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) antes do Dia Mundial do Câncer, na quinta-feira (4).

O câncer de pulmão foi o tipo mais comum nas últimas duas décadas, mas agora está em segundo lugar, à frente do câncer colorretal, o terceiro mais disseminado, explicou Ilbawi.

Ele observou que a obesidade feminina é um fator de risco comum no câncer de mama e também está elevando os números gerais do câncer.

À medida que a população global cresce e a expectativa de vida aumenta, o câncer deve se tornar mais comum, avançando dos 19,3 milhões de casos novos por ano em 2020 para cerca de 30 milhões em 2040, segundo o especialista.

A pandemia de coronavírus está prejudicando o tratamento de câncer em cerca de metade dos países analisados, disse Ilbawi, ressaltando os atrasos de diagnósticos, o estresse extremo dos profissionais de saúde e o impacto nas pesquisas.

Mais Notícias de Brasil e Mundo
Anvisa regulamenta importação de remédios e vacinas por estados
11/03/2021  09h33 Anvisa regulamenta importação de remédios e vacinas por estados
Marcelo Camargo/Agência Brasil
11/03/2021  09h02 Com aumento de mortes por covid19, estados reforçam restrições
Japão lembra hoje 10 anos de terremoto, tsunami e acidente nuclear
11/03/2021  08h59 Japão lembra hoje 10 anos de terremoto, tsunami e acidente nuclear
Foto: Agência Brasil/Arquivo
10/03/2021  22h21 Covid-19: Brasil registra 2.286 mortes e 79 mil casos em 24h
Estudos mostram eficácia da CoronaVac contra três variantes do vírus
10/03/2021  17h08 Estudos mostram eficácia da CoronaVac contra três variantes do vírus