Pesquisa revela dados surpreendentes sobre as relações de trabalho no país
Brasil e Mundo 01/05/2017 16h02 - Atualizado em 01/05/2017 17h38

Por F5 News

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), estudou as relações entre trabalhadores e empregadores averiguando questões como direitos adquiridos e sindicalização.

Os resultados mostram que em 2015, em um universo de 51,7 milhões de trabalhadores analisados, acima de 16 anos, empregados no setor privado (atividade agrícola ou não) e trabalhadores domésticos, remunerados em dinheiro, 9,8 milhões foram contratados por intermédio de pessoas jurídicas ou físicas. Desse total, 48,0 milhões (92,9%) exerciam atividade no setor não agrícola e 3,6 milhões (7,1%) no setor agrícola.

Benefícios

Entre os direitos usufruídos pelos 51,7 milhões de trabalhadores analisados, a pesquisa observou que 58,6% (30,1 milhões) não recebiam auxílio-alimentação; 14,8% (7,6 milhões) não tinham flexibilidade de horário; 37,3% (19,1 milhões) não tinham acesso a processos de capacitação profissional; 51,0% (26,2 milhões) não recebiam benefícios sociais complementares. O Sudeste é a região com maior percentual de empregados com auxílio-alimentação (48,8%) e o menor percentual é no Nordeste (32,4%).

Satisfação

76,9% dos trabalhadores se declararam satisfeitos ou muito satisfeitos com as condições de trabalho encontradas frente às que foram previamente acordadas; 10,6% se mostraram pouco satisfeitos; 5,5% estavam insatisfeitos; e 7,0% ficaram indiferentes a esta avaliação. Nesse quesito da pesquisa, o perfil do empregado satisfeito com o trabalho é o de homem, branco, com 50 anos ou mais, curso superior completo que recebe cinco ou mais salários mínimos.

Considerando a faixa de rendimento, o índice de satisfação vai de 60,5% entre quem ganha até um quarto de um salário mínimo a 90% para quem ganha mais de cinco.

Sindicalização

A pesquisa também investigou em detalhes as informações sobre a sindicalização. Dos 94,4 milhões de trabalhadores com 16 ou mais anos de idade existentes em 2015, 18,4 milhões (19,5%) eram sindicalizados, 11,4% a mais que o número encontrado em 2014, representando um acréscimo de 1,9 milhão – o que contrasta com a queda da população ocupada em 2015 em relação a 2014 (-3,8% ou redução de 3,7 milhões de trabalhadores).

 

Com informações do IBGE

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