Político japonês toma água de usina para descartar contaminação
Brasil e Mundo 01/11/2011 12h03
Pouco mais de sete meses depois dos acidentes radioativos no Japão, um integrante do governo quis comprovar hoje (1º) que não há risco de contaminação na região que cerca a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país, onde houve as explosões e os vazamentos radioativos. O porta-voz parlamentar do gabinete do governo, Yasuhiro Sonoda, tomou água coletada na usina.
A Usina Nuclear de Fukushima Daiichi teve os reatores danificados pelo terremoto seguido de tsunami, em 11 de março deste ano. Sonoda tomou a água após ser desafiado pelos jornalistas que estavam no local e perguntavam sobre o risco de contaminação.
A água que Sonoda tomou foi retirada de poças localizadas embaixo dos prédios de dois reatores da usina danificada. Esta água passou por um processo de descontaminação e já está sendo usada para regar plantas, segundo autoridades.
Para demonstrar que não há ameaças na região de Fukushima, o governo autorizará que jornalistas visitem o local no dia 12 de novembro. Será a primeira vez que jornalistas visitam a área desde o dia 11 de março.
Desde o terremoto seguido por tsunami, as autoridades do Japão impuseram uma zona de exclusão de 20 quilômetros ao redor da usina. Cidades inteiras foram esvaziadas e a população ainda não retornou a esses locais. Paralelamente, o governo anuncia que será criada uma agência de reconstrução para intensificar a reconstrução das áreas atingidas pelo terremoto e o tsunami.
A sede da agência será em Tóquio, mas com filiais em Iwate, Miyagi e Fukushima. Pelo projeto, a agência vai funcionar por dez anos, até março de 2021, quando o trabalho será submetido a uma reavaliação.


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