Em agosto de 2011, o mercado formal de trabalho somou ao estoque de empregos 2.521 postos de trabalho, destacando o último mês com o melhor desempenho no ano – anteriormente, o melhor resultado havia ocorrido em janeiro, quando foram criados 1.730 postos de trabalho líquidos.

Em relação ao mês de julho, o saldo entre admissões e demissões registrou um aumento de 50,5% (1.675/julho). Entretanto, quando comparado com agosto de 2010 (2.778 admissões), o saldo positivo do balanço entre contratações e demissões teve um resultado 9,25% inferior do registrado naquele mês. O mês de agosto tem apresentado números bastante favoráveis nos últimos três anos.

Em Sergipe, a atividade que mais contribuiu para o resultado de agosto foi o setor de serviços, com saldo de 752 postos de trabalho - em especial os serviços técnicos profissionais (327 novos postos) e o seguimento de ensino (161 novos postos), seguido da construção civil com 648 e da agropecuária com 638 postos adicionais. Em 2011, foram adicionados ao estoque de empregos 10.530 novos postos, e destes, o setor de serviços e a construção civil foram os mais significativos criando - respectivamente, 4.654 e 3.201 novos postos com carteira assinada.

A capital sergipana somou ao estoque de empregos 764 novos postos, 30% dos empregos gerados no mês, destacam-se os setores de serviços e da construção civil que do saldo liquido de empregos gerados nesses setores 50% ocorreram em Aracaju com 372 no setor de serviços e 327 na construção. No ano, já foram criados 6.004 novos empregos (57% do total do estado), em Aracaju, a construção civil e o setor de serviços são responsáveis por 81% do total de empregos gerados.

Sergipe é o 3º estado em geração de empregos na região nordeste

Relatórios do Ministério do Trabalho e Emprego, provenientes dos sistemas Rais/Caged, apontou Sergipe com o 3º maior saldo na evolução do emprego formal acumulado no nordeste para os últimos 12 meses (setembro de 2010 a agosto de 2011). Com um aumento de 7,86%, Sergipe aparece com um percentual maior que a média do Nordeste (6,72%) no qual, para o acumulado dos 12 meses, Sergipe aparece na 3ª colocação.

Já no acumulado para os últimos oito meses, Sergipe aparece na 3ª colocação do Nordeste, atrás apenas da Bahia e Maranhão que apontaram para o período um crescimento de 4,74% e 4,34% respectivamente, em seguida aparece Sergipe com 4,05%. Apesar de uma queda no percentual médio de geração de emprego no país para o mesmo período e baixo crescimento médio no Nordeste (2,51%), Sergipe permanece com percentual superior, atingindo 4,05%.

“O mês de agosto foi o melhor mês do ano na geração de emprego formal em Sergipe, seguindo a mesma tendência dos três últimos anos, isso mostra que a economia sergipana se mantém aquecida principalmente os setores serviços e construção civil; a agropecuária também registrou um saldo positivo importante, reflexo dentre outras coisas do inicio da safra na atividade sucroalcooleira”, afirmou o diretor geral de Pesquisas, Estudos e Análises, Marcelo Geovane.

O estudo teve como base as informações do sistema Rais/Caged (MTE), e faz parte das ações do Observatório de Sergipe, sediado na Superintendência Estudos e Pesquisas que tem o objetivo de organizar e sistematizar dados estatísticos, econômicos, geográficos e cartográficos, bem como elaborar estudos econômicos e sociais sobre Sergipe, subsidiando o desenvolvimento de políticas públicas pelo governo estadual.