Aracaju apresenta aumento na cesta básica em janeiro
Economia 06/02/2013 14h30

Da Redação

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) registrou aumento da cesta básica nas 18 capitais onde é realizada, mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Aracaju (13,59%) figurou no segundo lugar entre as capitais que mais apresentaram aumento, ficando atrás apenas de Salvador (17,85%). Natal ficou em terceiro lugar (12,48%) e Brasília (11,30%) pontuou como a quarta capital que mais aumentou. As menores oscilações ocorreram em Fortaleza (2,19%), Belo Horizonte (3,06%) e Belém (3,29%).

Em doze meses - entre fevereiro de 2011 e janeiro último - período para o qual o Dieese reúne informações de preços da cesta básica em 17 capitais (sem os dados de Campo Grande/MS, onde a pesquisa foi implantada a partir de novembro) em todas as regiões houve aumento acima de 10%, com as maiores elevações situando-se em: Natal (26,18%), Salvador (24,95%) e Aracaju (23,38%). As menores variações foram apuradas em Curitiba (11,47%), São Paulo (11,51%) e Belo Horizonte e Rio de Janeiro (ambas com alta de 11,83%).

Em janeiro de 2013, São Paulo continuou como a capital onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 318,40). Depois, aparecem Vitória (R$ 315,38) e, com valor semelhante, Porto Alegre (R$ 309,33) e Florianópolis (R$ 309,21). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 231,80), João Pessoa (R$ 252,13) e Recife (R$ 257,43).

Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em janeiro de 2013, o menor salário pago deveria ser de R$ 2.674,88, ou seja, 3,95 vezes o mínimo de R$ 678,00 que entrou em vigor a partir de janeiro, conforme definição do Governo Federal. Em dezembro de 2012, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.561,47, ou 4,12 vezes o piso então vigente, de R$ 622,00. Em janeiro de 2012, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.398,82, o que representava 3,86 vezes o mínimo de então (R$ 622,00).

Foto: Ilustração

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