Carnaval promete aquecer o setor hoteleiro em Aracaju
Ocupação nos hotéis para o período já é de 85%, com expectativa de crescer
Economia | Por Fernanda Araujo 25/02/2019 15h02 - Atualizado em 26/02/2019 08h51

Como muitos já sabem, Aracaju é o destino preferido de quem aproveita os feriados para sossegar. E na temporada do carnaval não é diferente. Para quem deseja estar longe da folia da multidão, do som alto das grandes micaretas, das brincadeiras de confetes e espuma, a capital se torna um dos atrativos sergipanos mais procurados.

Os hotéis de Aracaju no litoral já se preparam para receber os hóspedes. Com 87% de ocupação para o carnaval no hotel Confort, a expectativa é de que a marca supere 90% de pacotes vendidos em todos os dias do período.

“Estamos vendendo as diárias para o carnaval a partir de R$ 550, mais 5% de ISS para duas pessoas. A média de ocupação está para todos os dias do feriado. Mas não estamos com programação especial, estamos vendendo as diárias com café da manhã”, afirma a gerente de contas, Kamilla Rollemberg.

Apesar das programações de bloquinhos de rua e algumas festas espalhadas pela cidade e interior, o estado sergipano ainda é mais tranquilo se comparado à vizinha Bahia. E é por isso mesmo que muitos baianos, alagoanos, cariocas e paulistas já se programam para desembarcar na capital. “Muitos vizinhos, a maioria baianos, aproveitam passeios para Xingó, Crôa do Goré, Ilha dos Namorados e Orla de Atalaia”, diz Antônio Carlos Sobrinho, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Sergipe (ABIH-SE).

Segundo a ABIH-SE, a ocupação nos hotéis para o período já é de 85%, mas como tem gente que deixa para a última hora, a possibilidade é que aumente para 90% - o que deve ser considerada uma marca histórica para o estado diante da atual situação socioeconômica do país, segundo o presidente. Ao Jornal da Cidade, o empresário lembrou que na capital a ocupação chegou a atingir 100% em anos anteriores.

No entanto, um ponto negativo é que a maioria dos hotéis só está conseguindo vender pacotes para apenas três dias no período, diferente de outras épocas em que os turistas procuravam por pacotes de sexta a quarta-feira de cinzas. “Agora as pessoas estão comprando somente de sábado a terça e até mesmo de sábado a segunda”, lamenta Sobrinho.

A associação relata também que o setor ainda mantém a média de preços dos pacotes referentes aos anos de 2015 e 2016, apesar do aumento de insumos; valores em torno de R$ 200 a 250.

*Com informações do Jornal da Cidade 

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