Décimo deve injetar R$ 1,6 bilhão na economia sergipana até dezembro
Mais de 690 mil sergipanos serão beneficiados com o rendimento extra Economia | Por Fernanda Araujo 06/11/2019 10h56 - Atualizado em 06/11/2019 15h42O pagamento do décimo terceiro salário deverá injetar na economia sergipana, até dezembro, R$ 1.6 bilhão, de acordo com estimativa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Aproximadamente, 695 mil sergipanos serão beneficiados com rendimento médio de R$ 2.016.
Esse montante equivale a aproximadamente 0,7% do total do Brasil e 4,7% do Nordeste, representando em torno de 3,6% do PIB estadual. No país, a estimativa é de R$ 214,6 bilhões injetados na economia; cerca de 80,8 milhões de brasileiros - 61% trabalhadores formalizados - serão beneficiados com rendimento adicional, em média, de R$ 2.451.
Têm direito a receber o salário extra os trabalhadores do mercado formal dos setores privados e públicos, inclusive empregados domésticos, os beneficiários da Previdência Social e os aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios. Para o cálculo, o Dieese não leva em conta os trabalhadores autônomos, assalariados sem carteira ou com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano. Também não há distinção dos casos de categorias que recebem parte do 13º antecipadamente.
Do total estimado de R$ 1.6 bilhão, cerca de R$ 1,07 bilhão (68%) vai ser destinado aos empregados formalizados; entre assalariados dos setores públicos e privado com 67,2% (R$ 1,06 bilhão) e o empregado doméstico com carteira assinada responde por 0,8% (R$ 12 milhões). Do montante, R$ 504 milhões serão destinados aos aposentados e pensionistas (32%). A maior parte corresponde aos beneficiários do INSS que representam 21%, com R$ 330 milhões injetados.
No estado, os empregados do mercado formal, celetistas ou estatutários representam 55,8%, enquanto pensionistas e aposentados do INSS equivalem a 42,5%. O emprego doméstico com carteira assinada responde por 1,7%.
Regiões
Conforme os dados do Dieese, o número de pessoas do mercado formal de trabalho que receberá o décimo este ano cresceu cerca de 1% na comparação com 2018. Em relação ao montante, para esse segmento, o valor apurado em 2019 aumentou aproximadamente 5,5%.
A parcela mais expressiva do benefício (49,2%) deve ficar nos estados do Sudeste, que concentram a maioria dos empregos formais, de aposentados e pensionistas. Em seguida, o Sul (16,7% do montante), enquanto o Nordeste representa 15,5%. O maior valor médio para o décimo deverá ser pago no Distrito Federal (R$ 4.558) e os menores, no Maranhão e Piauí (R$ 1.651 e R$ 1.647, respectivamente). De acordo com o Dieese, as médias não incluem o pessoal aposentado pelo Regime Próprio dos estados e dos municípios.
O setor de serviços, incluindo administração pública, deve receber a maior parcela do montante a ser distribuído no país, ficando com 64,5% do total destinado ao mercado formal; os empregados da indústria receberão 17,1%; os comerciários terão 13,2%; aos que trabalham na construção civil será pago o correspondente a 3,1%, enquanto 2% serão concedidos aos trabalhadores da agropecuária.


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