Dia da Criança não gera boa expectativa no comércio de Aracaju
Economia 07/10/2014 13h10Por Elisângela Valença
No domingo (12), é comemorado o Dia da Criança e, assim como no Natal, fica difícil não comprar presente para essa turminha exigente. Apesar da certeza de vendas, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Samuel Schuster, diz que a previsão para o comércio não é boa.
“A expectativa nacional para crescimento no setor é de 1% a 1,5% em relação ao ano passado, mas Sergipe deve ficar abaixo disso. As datas comemorativas deste ano ou caíram, ou ficaram no mesmo patamar do ano passado”, disse.
Segundo ele, a alta da inflação, dos juros, do endividamento da população, da negativa das empresa em dar crédito justamente buscando evitar a inadimplência – que vem crescendo – têm influenciado a queda nas vendas.
A aposta da data é nos brinquedos. “A maior procura é sempre por brinquedos. As roupas são opção de presente para uma menina maiorzinha, um bebê. Para lojas de roupas infantis, é uma data fraca. A gente lança mão das promoções para atrair a clientela”, disse Daniele Figueiredo de Almeida, dona de uma loja de roupas para a criançada.
Os supermercados têm apostado na decoração para atrair a criançada e nas formas de pagamento para facilitar a vida dos pais. “Apostamos na variedade de brinquedos para diversas faixas etárias com personagens que fazem sucesso entre as crianças, como Peppa Pig e Monster High, que podem ser divididos em até 10x sem juros no cartão”, explica a gerente comercial de uma rede de supermercados, Joana Karla.
Em pauta na mídia, a bicicleta ganhou ainda mais força. As lojas vêm investindo na variedade de modelos, além de equipamentos, como capacetes e luvas. “A procura tem sido grande e as vendas têm ganhado força, o que nos fez reforçar o olhar para o público infantil, trabalhar o infantil como trabalhamos o público adulto”, disse Lourenço Freitas, dono de uma loja especializada em bicicletas.
Segundo Zé Luiz, vendedor da loja, a crescente quantidade de ciclistas, especialmente em Aracaju, contribui para incentivar novos ciclistas. “A gente trata o ciclista como exemplo, como incentivador, não como consumidor e a criançada é o ciclista do futuro, tem que receber tratamento especial”, disse.


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