Em Aracaju, Amoêdo defende fim de privilégios e equilíbrio de contas
Pré-candidato à presidência fala dos desafios de empreender no Almoço da Acese Economia | Por Fernanda Araujo 05/07/2018 15h30 - Atualizado em 05/07/2018 16h15O pré-candidato à presidência da república pelo Partido Novo, João Amoêdo, foi mais um dos presidenciáveis convidados a palestrar no Almoço com Negócios da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese). Entre os assuntos, nesta quinta-feira (5), ele falou sobre os desafios de empreender no Brasil.
Para João Amoêdo, o país vive num momento de transição e precisa, primeiramente, combater os privilégios de minorias e equilibrar as contas. “Precisa voltar a crescer, ter liberdade para poder empreender, menos burocracia, um governo menos inchado, que gaste menos. Para isso a gente tem que participar da política, renovar o congresso, colocar novas lideranças. Dificilmente quem está lá e trouxe esse modelo atual vai querer mudar”, acredita Amoêdo.
Entre as preocupações dos empresários, a principal é a alta carga tributária existente no país. O pré-candidato defende a redução da cobrança de impostos e cálculos menos complexos. “Outro problema é que o país não consegue fechar suas contas e consequentemente toma capital que os empresários poderiam usar para disseminar o seu negócio”, diz.
Os índices de cobrança de impostos considerados altos pelos empresários, como do ICMS, para o presidente da Acese, Marco Aurélio, têm estagnado o país e as reformas tributária e previdenciária são meios para retirar o Brasil da crise.
“O Chile, Uruguai, Colômbia já fizeram sua reforma tributária e previdenciária e estão visivelmente melhores que o Brasil, em índices econômicos, educacionais, saúde e de desenvolvimento. Sergipe é ainda mais grave. Temos um déficit da previdência que não vejo os candidatos ao governo tratarem desse assunto, é um déficit que consome aos cofres públicos aproximadamente R$ 110 milhões todo o mês. É preciso que as autoridades e a classe política façam uma somação de forças para ver se consegue que Sergipe volte a ser um dos principais estados do Nordeste, como foi no passado”, disse Aurélio.Ainda de acordo com João Amoêdo, é preciso que o novo governo reformule projetos sociais como o Bolsa Família, priorizando a capacitação do beneficiário ao mercado de trabalho, além de transferir empresas atualmente estatais para a iniciativa privada, como a Petrobras.
“Não faz sentido o governo administrar empresas, posto de gasolina, correios, instituição financeira. Deveria focar nas áreas mais essenciais como saúde, educação e segurança. Queremos devolver mais poder ao cidadão, que ele possa empreender, ter seu emprego, saúde que funcione. Mais importante do que privatizar é ter mercado com livre concorrência, onde o consumidor final tenha opções, preços mais baratos e produtos mais competitivos”, completou o pré-candidato.
Com iniciativa também de entidades parceiras, o Almoço da Acese está em sua 4º edição e este ano já teve a presença do senador Álvaro Dias, do empresário Flávio Rocha e também do presidenciável Geraldo Alckmin. A ideia, segundo a Acese, é levar os pré-candidatos ao governo de Sergipe e à presidência para apresentar propostas, como uma prestação de serviço para a sociedade, como também autoridades no assunto de desenvolvimento econômico.


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