Em Sergipe, setor atacadista tem metade das entregas atrasadas
No oitavo dia, greve dos caminhoneiros acentua crise de abastecimento Economia | Por Will Rodriguez 28/05/2018 17h15 - Atualizado em 28/05/2018 17h25A greve dos caminhoneiros está no sétimo dia em Sergipe e também já apresenta contornos severos para o setor atacadista que, pelos cálculos do Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado de Sergipe (Sincadise), está com mais de 50% das entregas em atraso.
“Estamos com dificuldades tanto no recebimento das mercadorias dos fornecedores, quanto para realizar a entrega dos nossos clientes”, disse o presidente do Sincadise, Breno França, ao F5 News nesta segunda-feira (28), dia em que foram registrados seis pontos de protesto nas estradas sergipanas.
Segundo Breno, há relatos de que existem caminhões presos, sem conseguir fazer a entrega dos pedidos em várias cidades do interior do estado.
“Os fornecedores só vão liberar os pedidos após os caminhoneiros voltarem às atividades, até mesmo para não começar a contar o prazo do pagamento que é dado para nós, atacadistas e distribuidores”, afirmou o presidente da entidade que representa o segmento.
O problema, conforme o Sincadise, deve comprometer também o abastecimento em lojas do pequeno varejo, nos segmentos de alimentação, higiene, limpeza e medicamentos.
Em Sergipe, o setor atacadista possui cerca de 400 empresas que geram em torno de 15 mil empregos diretos e movimentam R$ 100 milhões em negócios ao mês.


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