Segurança Alimentar
Especialista aponta abatedouro móvel como alternativa para Sergipe
Com custo médio de R$ 20 mil, equipamentos atendem legislações sanitárias
Economia | Por Will Rodriguez 28/03/2019 13h20 - Atualizado em 28/03/2019 13h27

Uma alternativa para reativação dos matadouros fechados em Sergipe foi apresentada, nesta quinta-feira (28), na Assembleia Legislativa. O projeto de abatedouros móveis foi desenvolvido há sete anos no estado de Santa Catarina e prevê uma formatação de custo mais acessível sem deixar de atender às legislações sanitárias e de segurança alimentar, principal argumento dos órgãos de controle sergipanos para embasar o fechamento desses espaços.

Atualmente, 100% dos matadouros municipais estão fechados no estado. Pela proposta da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), alguns desses espaços poderiam receber as estações modulares dos matadouros com as adequações, podendo até ser feito o reaproveitamento de alguns elementos das estruturas atuais.

“É preciso fazer um estudo para saber o que pode ser aproveitado em termos de infraestrutura. A construção de cada módulo dura em torno de 30 dias e o processo mais demorado é o de instalação”, disse o técnico da Embrapa Élsio Antônio de Figueredo (foto), ressaltando que o primeiro modelo foi desenvolvido com uma empresa parceira para o abate de suínos, mas pode ser usado para ruminantes (ovinos, caprinos e bovinos).

A tecnologia também permite que produções em pequena escala tenham legalização fiscal e possam até ser vendidas para outros municípios ou estados. O custo estimado é de R$ 20 mil. “É possível buscar linhas de crédito para financiamento na modalidade Finame (máquinas e equipamentos) junto a bancos federais, se não houver recursos próprios”, orientou.

Estados como a Bahia, Minas Gerais e Ceará já aprovaram o modelo de abatedouro nessa configuração. O equipamento, que tem uma vida útil estimada em 25 anos,  pode ser adaptado às características estabelecidas pelos usuários e ao sistema de inspeção estadual ao qual a produção é submetida.

O deputado estadual Zezinho Sobral (Pode), de quem partiu a iniciativa para apresentação do projeto, ressaltou a relevância da atividade dos marchantes e fateiras para a cadeia produtiva do estado.  “Esse é um arranjo produtivo de vital importância, uma vez que o mercado de carnes é a loja âncora das feiras de todos os municípios sergipanos, como em todo o Nordeste”, disse.

 

Foto 2: Jadilson Simões/Alese

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