Governo Federal lança oficialmente programa “Novo mercado do gás”
Secretário do Desenvolvimento de Sergipe reafirma boas perspectivas econômicas
Economia | Por Monica Pinto 23/07/2019 19h03 - Atualizado em 24/07/2019 11h19

Em cerimônia no Palácio do Planalto nesta tarde, o presidente Jair Bolsonaro lançou oficialmente o programa "Novo Mercado de Gás", que se propõe a consolidar um "choque de energia barata" a partir da abertura do mercado de gás natural no país,  reduzindo a participação da Petrobras no setor, hoje praticamente um monopólio da estatal. Os pilares do programa, conforme apresentado pelo Governo, são: “promoção da concorrência; harmonização das regulações estaduais e federal; integração do setor de gás com setores elétrico e industrial; remoção de barreiras tributárias”.

Ainda segundo o programa lançado, constam como resultados que se pretende alcançar: “melhorar o aproveitamento do gás do pré-sal, da bacia de SE/AL, e outras descobertas; ampliar investimentos e infraestrutura em escoamento, processamento, transporte e distribuição de gás natural; aumentar a competição na geração termelétrica a gás; retomar a competitividade da Indústria em seus diversos segmentos, como celulose, fertilizantes, petroquímica, siderurgia, vidro, cerâmica e outros.”

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Sergipe, José Augusto Carvalho, participou do evento e externou seu entusiasmo. “Sergipe foi citado nos discursos do ministro [das Minas e Energia] Bento Albuquerque e do ministro [da Economia] Paulo Guedes. Nenhuma dúvida de que Sergipe é a nova estrela do gás", disse ao F5News.

“O Estado de Sergipe se tornará, em breve, uns dos maiores polos de gás do país, alavancando o suprimento na região Nordeste", afirmou o ministro Bento na solenidade.

"Temos que fazer agora é mostrar para os investidores que Sergipe quer o desenvolvimento. O progresso virá baseado no choque da energia barata, mas também ancorado em diversas matérias primas que são abundantes no território sergipano, a sílica de boa qualidade, argila, a fabricação de cimento com baixa emissão de poluentes e o aproveitamento das enormes jazidas de calcário no solo sergipano”, completa o secretário José Augusto.

“Temos o gás e temos as matérias primas essenciais para fazer uso desse gás”, reforçou ele, fazendo a ressalva de que essa equação favorável não teria seu potencial cumprido sem uma legislação moderna, que facilite a concorrência.

Na foto,  José Augusto (esq),  com Manoel Dernival (chefe do escritório de Sergipe em Brasília), o ministro Bento Albuquerque e o deputado Zezinho Sobral

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