Negociação
Grupo de trabalho vai discutir alternativas à hibernação da Fafen
Governos de Sergipe e Bahia continuam tentando reverter decisão da Petrobras
Economia | Por F5 News 26/02/2019 17h40 - Atualizado em 27/02/2019 07h44

A hibernação das Fábricas de Fertilizantes da Petrobras em Sergipe e na Bahia voltou a pautar uma reunião entre representantes do Governo Federal, da Companhia e dos Estados, nesta terça-feira (26), em Brasília. Durante o encontro, foi decidida a criação de um grupo de trabalho que irá analisar alternativas à desativação das operações das duas unidades.  

O secretário geral de Governo, José Carlos Felizola, representou Sergipe na reunião com o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque. Pelas redes sociais, o governador Belivaldo Chagas disse ter sido informado no começo da tarde sobre a criação deste grupo de trabalho e que irá indicar o representante sergipano, cujo trabalho deve começar nesta quarta-feira (27). Não há, por enquanto, mais detalhes sobre o funcionamento desse grupo e sua duração.  

O governador sergipano voltou a defender a manutenção da Fábrica que gera cerca de 800 empregos diretos no estado com a produção de fertilizantes nitrogenados. “Não podemos ficar na dependência de importação de fertilizantes e outros produtos que podem, por exemplo, afetar áreas como a saúde”, ressaltou Belivaldo, pontuando que as unidades são responsáveis por 30% da produção de fertilizantes do país.

Após o período de Carnaval, deverá ser realizada uma segunda reunião do Grupo de Trabalho, desta vez em Sergipe, com o objetivo de dar continuidade às discussões sobre o tema.

A Petrobras, segundo apurou a reportagem, manifestou disposição em dialogar com o grupo de trabalho, contudo, mantém a posição antecipada pelo F5 News na semana passada, quando o gerente executivo da área industrial da estatal, Luiz Eduardo Valente, disse que a Petrobras já tinha começado o processo de realocação dos colaboradores e captação de possíveis investidores para arrendamento da unidade, processo que a empresa espera concluir até novembro deste ano.

Nessas duas operações, pelos cálculos da companhia, o prejuízo da operação chegou a R$ 1,2 bilhão no exercício fiscal de 2017 e 2018. Já os valores para arrendamento ainda estão sendo avaliados pela Petrobras.

"Há manifestação de interesse no processo de arrendamento, atualmente na fase de pré-qualificação, que deverá ser concluída em 22 de março. O processo licitatório está sujeito à aprovação da Diretoria Executiva da Petrobras e seguirá os ritos e atos da Lei Federal 13.303/2016 (Lei das Estatais)", informou a Companhia em nota. 

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