Laércio defende redução de impostos no consumo
Economia 17/09/2012 18h40

 

A carga tributária brasileira é igual a do Reino Unido e maior do que a dos Estados Unidos. Já os serviços públicos, no entanto, ainda são precários e a máquina pública ineficiente. Essa situação deixa as pessoas insatisfeitas com o valor de impostos que pagam. Por esse motivo, o deputado federal Laércio oliveira defende uma Reforma Tributária no Brasil.

“Aqui no Brasil se tributa em demasia o consumo. É preciso uma reforma que dê mais justiça fiscal e reforme a legislação tributando mais a propriedade e a renda do que o consumo, como ocorre nos países desenvolvidos”, diz o parlamentar.

Um terço do que se produz no país vai para o Estado em forma de imposto. Em 2011, o Brasil produziu mais de R$ 4,1 trilhões em riqueza e pagou cerca de 1,4 trilhão em impostos. Esse valor poderia comprar 50 milhões de carros populares. Do total, cerca de 15% foi utilizado para pagar juros da dívida pública. Gastos com a previdência somaram cerca de 40% e as despesas com serviços públicos, como saúde, educação, segurança e investimentos com infraestrutura somou 45%.

Em 2007, o governo enviou ao Congresso Nacional uma reforma tributária que não avançou. A saída encontrada no Legislativo foi a votação dos temas de forma isolada para garantir a aprovação.

“Especialistas dizem que o governo arrecada muito e gasta mal. É preciso uma redução dessa carga tributária para tornar o Brasil um país competitivo”, acredita Laércio afirmando que apresentou o projeto de lei 1489/2011 que exige deixar explícita a carga tributária em cada produto. “Assim a população saberá a porcentagem do valor do produto que é de imposto e vai começar a reivindicar a redução”, diz.

O deputado defende ainda a redução da carga tributária nos produtos da cesta básica. “Quando se tributa alimentos de uma forma tão excessiva como acontece no Brasil, quem paga mais impostos são as pessoas de renda mais baixa, porque esses são produtos de necessidade básica e que percentualmente significa uma parcela maior da renda dessas pessoas”, compara.

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