Mesmo com déficit, balança comercial sergipana melhora em 2015
Economia 29/01/2016 13h25Da Redação
Mesmo tendo fechado o ano com saldo negativo, o desempenho da balança comercial sergipana melhorou no ano passado. Isso porque o déficit entre as importações e exportações realizadas em 2015 foi menor do que o registrado em 2014, como mostra o levantamento divulgado pela Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies).
No ano passado, as exportações sergipanas totalizaram US$ 95,6 milhões, enquanto as importações somaram US$ 213,8 milhões. Com isso, a balança comercial do Estado teve um déficit de US$ 118 milhões. Já no ano anterior, o saldo negativo chegou a US$ 152,2 milhões.
Segundo os economistas da Fies, a principal causa do saldo negativo na balança comercial foi a queda de 24,8% nas importações. Já quanto às vendas ao exterior, houve um aumento na ordem de 22,7%. Ambas as variações são em termos absolutos, ou seja, sem levar em consideração a inflação do período, e em relação aos valores apurados para o ano de 2014.
Entre os produtos importados destacam-se quatro, que foram responsáveis por 35,4% ou US$ 75,6 milhões das compras externas. O Diidrogeno-ortofosfato de amônio que somou US$ 28,4 milhões, seguidos das importações de trigo e misturas que chegaram a US$ 23,6 milhões e, por fim, as compras de Coque de petróleo, que somaram US$ 27,4 milhões.
Dentre os principais fornecedores, e50 países venderam diversos produtos ao estado, mas merecem destaque os Estados Unidos, que vendeu US$ 35,5 milhões, seguido por Marrocos, com vendas de US$ 34,3 milhões, Argentina (US$ 25,2 milhões) e China (US$ 23,1 milhões).
Três produtos lideraram as exportações do estado e juntos abarcaram 68,2% dos negócios, ou US$ 65,2 milhões. O suco de laranja, tradicional produto da pauta exportadora sergipana, obteve vendas de US$ 47,3 milhões, enquanto que outros sucos, como o de abacaxi, responderam por US$ 13,3 milhões.
As vendas do Estado foram destinadas a mais de 60 países, com destaque para a Holanda, com compras de US$ 54,6 milhões, Colômbia (US$ 5,8 milhões), Estados Unidos (US$ 5,4 milhões) e Rússia (US$ 2,2 milhões).
O secretário do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), Chico Dantas, afirma que a perspectiva é de que o Estado consiga ampliar ainda mais suas exportações, sobretudo com o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), que contempla uma série de estratégias e ações para a elevação dos negócios externos. “Nosso Estado não tem uma vocação histórica para exportações, mas temos visto bons números nesse sentido, o que comprova que o empresariado sergipano tem evoluído na busca de novos mercados”, pontua o secretário, ao acrescentar que a Sedetec dispõe de profissionais capacitados para orientar os empresários que pretendem ingressar no comércio exterior.
*Com informações da Fies e Sedetec


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