Micro e pequenas empresas de SE levarão suas demandas à Brasília
Reunião nacional está sendo precedida de encontros nos estados
Economia 18/04/2013 19h45

Por Fernanda Araujo

Gestores de micro e pequenas empresas de Sergipe se reuniram na tarde desta quinta-feira (18) no Sebrae para expôr as dificuldades enfrentadas ao longo dos anos para o desenvolvimento desse nicho de negócios no estado. A chamada Oficina Estadual precede as oficinas regional e nacional, que irão acontecer nos próximos dias em Fortaleza e em Brasília. 

O encontro teve o objetivo de produzir um documento que contenha as dificuldades que as micro e pequenas empresas possuem em cada especificidade. Primeiramente, o documento será levado, no próximo dia 25, ao Fórum Regional em Fortaleza e posteriormente será apresentado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) em Brasília, em 14 de maio, quando acontecerá a Oficina Nacional, para elaborar uma Política Nacional de Empreendedorismo e Negócios.

A ação pretende contribuir com a Agenda Nacional de Desenvolvimento e Competitividade das Micro e Pequenas Empresas – 2013/2022, do MDIC, em prol de buscar soluções.

“O importante é que os Governos, tanto Municipal, Estadual e Federal, se aproximem das micro e pequenas empresas. Mas, isso reflete também para que as empresas possam saber que medidas tomar para enfrentar as dificuldades. Não é só o Governo, a entidade pública, que deve ter essa postura corretiva, digamos assim. E como a empresa pode fazer isso? Capacitando”, explica a analista técnica do Sebrae, Carina Alves, que atua na Unidade de Políticas Públicas.

As oficinas são coordenadas pelo Sebrae, MDIC e pelos Fóruns das Micro e Pequenas Empresas. Durante a Oficina foram discutidos temas como: Compras Governamentais, Investimento e Financiamento; Capacitação, Informação e Tecnologia e Inovação; Comércio Exterior, Desoneração e Desburocratização (Meio Ambiente).

Alguns dos problemas apontados pelos empresários, segundo Carina Alves, são as dificuldades em ter acesso a crédito e de fazer transações com os órgãos governamentais.

“Existe uma lei Geral das Micro e Pequenas Empresas - Lei 123/2006, que traz para o Município o desenvolvimento local. Sugere ao gestor público que dê prioridade a compras governamentais do fornecedor local e da fábrica local. E aí vai gerar renda, emprego, fomentar a economia e vai ser uma bola de neve positiva”, salienta.

Carina lembra que, no Brasil, há 90% de micro e pequenas empresas. "A gente tem que olhar para elas, pois são as que geram 99% dos empregos. Esperamos medidas de políticas públicas", afirma.

Segundo ela, o Sebrae encabeça uma luta enquanto órgão articulador e capacitador, oferece recursos e tem interlocução direta com os empresários. "Hoje mesmo o gerente da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae, José Américo, estava na cidade de Frei Paulo. Lá já tem a lei geral regulamentada, mas foi conversar para realmente colocá-la em prática. Provavelmente vai sair de lá alguma melhoria e vamos trazer para cá e distribuir a nível local", exemplificou.

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