Passagem de ônibus na Grande Aracaju vai custar R$ 3,10 em 2016
Reajuste foi aprovado na Câmara de Vereadores por 10 votos a 9 Economia 21/12/2015 14h58Da Redação
Quem circula nos coletivos da Grande Aracaju deve preparar o bolso. A partir de 2016 o preço da passagem passa a ser R$ 3,10. O reajuste de 14,81% sobre os atuais R$ 2,70 foi aprovado pelos vereadores no começo da tarde desta segunda-feira (21), último dia de sessão plenária na Câmara Municipal de Aracaju (CMA). Foram 10 votos favoráveis, nove contra, duas abstenções e duas faltas. As empresas dizem que o aumento é para manter o equilíbrio financeiro do setor. Entre os usuários, a insatisfação só aumenta.
O Projeto de Lei 245/2015, encaminhado pelo Executivo, através da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), baseia-se na Lei Orgânica no Município que autoriza a revisão da tarifa sempre que houver aumento de custos para operacionalizar o sistema.
O texto explica que se fosse levada em consideração as informações que constam nas duas planilhas apresentadas pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp) a tarifa ficaria em R$ 3,52 ou R$ 3,32, pois consideram itens que não estão previstos na Lei Orgânica, como as câmeras de monitoramento. Entretanto, a SMTT refez o cálculo e retirou das planilhas itens que não são mais usados nos veículos, ainda assim o percentual de reajuste ficaria em 21,94%, por isso, a Prefeitura retirou o Imposto Sobre Serviços (ISS) que era de 2% e diminuiu a taxa de gerenciamento de 5% para 3%, com isso se chegou ao percentual máximo para reajuste de 16,70%, que considerava a previsão inflacionária para 2016, todavia o Executivo sugeriu o reajuste de 14,81%.
Em nota divulgada na manhã desta segunda, o Setransp alega que houve um aumento de 23,84% dos custos do transporte e uma queda de 6,16% do número de passageiros pagantes no período de Janeiro a Novembro de 2015, por isso, a majoração da tarifa vai permitir o equilíbrio financeiro das empresas e a continuidade dos investimentos.
No entanto, para os usuários o valor atual e o novo reajuste não são justos quando observada a qualidade do serviço que é prestado. “Quem depende do transporte em Aracaju são trabalhadores que se sustentam com salário mínimo e o aumento pesa diretamente no bolso. A realidade é precária, são ônibus velhos que não rodam, os terminais não são bem estruturados, falta qualidade e segurança”, criticou a estudante Clara Noronha em entrevista ao F5 news durante uma manifestação do Movimento Não Pago na manhã desta segunda.


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