Preço da cesta básica continua caindo em Aracaju, aponta Dieese
Tomate, óleo e feijão estão entre os produtos que ajudaram na redução Economia 06/10/2015 16h26Por Will Rodrigues
Se tem uma coisa que todo consumidor gosta de ouvir falar é em queda de preços e, pelo segundo mês consecutivo, os aracajuanos puderam economizar na hora de comprar a cesta básica. Em setembro deste ano, o conjunto de 13 produtos alimentícios teve uma retração de 1% e custou R$ 280,26 - o menor preço entre as capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que divulgou o levantamento nesta terça-feira (6). Em agosto, a cesta já tinha ficado 0,85% mais barata.
De acordo com a pesquisa de Dieese, quando observados cada item, é possível perceber que a redução nos preços foi mais considerável. O tomate ficou 6,90% mais barato, já o feijão custou 5,3% a menos e o preço do óleo caiu 4,39%. Também apresentaram uma retração no custo a banana (-1,26), a farinha (-1,67%) e o arroz (-0,75%).
A explicação do Dieese para a queda do tomate é que a safra de inverno e a oferta do produto industrial reduziram o preço. Já com relação ao óleo, o Dieese destaca a redução apesar do período de entressafra de soja, das altas exportações e da baixa oferta do grão no mercado interno. O Dieese não explicou o motivo do recuo no preço do feijão.
Por outro lado, o consumidor aracajuano esta pagando mais caro pelos seguintes produtos: leite (2,25%), café (2,62%) e açúcar (1,69%). Já o preço da manteiga, do pão e da carne bonina manteve-se estável.
Isso porque, a colheita do café apresentou grãos miúdos, de forma que mais grãos foram necessários para encher a saca. Além disso, algumas lavouras foram prejudicadas com as chuvas de julho e ainda é preciso considerar o dólar valorizado, aumentando o volume de exportações. Para a alta do açúcar e do leite, o Dieese não apresentou justificativas.
Fazendo uma conta rápida, o Dieese constatou que o tempo de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta básica no nono mês de 2015 foi de 79 horas e 15 minutos, menor que o registrado em agosto: 79h01m.
E por falar em trabalho, o aracajuano com remuneração equivalente ao salário mínimo (R$ 788) comprometeu 38,66% do salário com a cesta, após os descontos previdenciários, percentual um pouquinho menor do que no mês de agosto quando foi preciso comprometer 39%.
No acumulado dos últimos 12 meses, o Dieese observa uma alta de 20,19% na cesta básica em Aracaju. Já nos nove primeiros meses deste ano, a cesta já aumentou 14,07%.


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