Por Tíffany Tavares
Na tarde desta terça-feira, 28, o governador de Sergipe, Jackson Barreto, esteve reunido com entidades empresariais, imprensa e sociedade para expor seu posicionamento com relação ao Projeto Carnalita, no Palácio Governador Augusto Franco (Palácio dos Despachos).
O Projeto Carnalita é o maior investimento privado já realizado no Estado de Sergipe. Estimado em R$ 4 bilhões, de acordo com o governador, poderá gerar cerca de quatro mil empregos diretos. “É preciso se discutir o Projeto Carnalita com ordem técnica e não política”, afirmou
Para Jackson, essa é uma questão que interessa a todos, representantes de setores fundamentais para o desenvolvimento de Sergipe. “A comercialização será revertida para o Município onde o potássio será industrializado”, disse.
O secretário-chefe da Casa Civil do Estado de Sergipe, Oliveira Júnior (foto 02), explicou que no estudo de impacto ambiental está demonstrado que foram três locações examinadas pela empresa Vale. “Dentre essas locações, por várias razões, sobretudo pelo exame do impacto ambiental que cada terreno teria, se optou pela instalação atual que é em Japaratuba, mas na fronteira com Capela”, argumentou Oliveira Júnior, afirmando que Capela continua sendo o núcleo urbano mais beneficiado com o projeto da Usina de Carnalita.O secretário da Fazenda do Estado de Sergipe, Jefferson Passos (foto 03), explica que na atual proposta o município de Capela passa a ser beneficiado com o ICMS do potássio produzido, extraído e comercializado em seu território. Antes, Capela seria beneficiada somente por uma etapa da produção da salmoura. “Então, o ICMS incidiria sobre uma parte do processo e agora incidirá sobre toda a venda do potássio extraído no solo do município de Capela”, informou.
Jackson Barreto conclamou as entidades empresariais de Sergipe a fazerem a defesa do projeto Carnalita montrando que não existe interferência política. A decisão cabe à empresa privada Vale. “Ela decidiu por razões de ordem técnicas onde quer colocar a usina. O governo não escolherá nenhum município. Tudo será embasado por estudos técnicos”, concluiu.Fotos: Tíffany Tavares


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