Sebrae: megaeventos no país ativam economia
Economia 21/10/2011 18h12

 

A realização de megaeventos no país como a Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 é uma oportunidade para quem trabalha na informalidade cadastrar-se como microempreendedor, disse hoje (21) o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Luiz Barreto.

Em entrevista ao programa Brasil em Pauta, coordenado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, produzido em parceria com a EBC Serviços, Barreto disse que vê nos megaeventos uma grande oportunidade de ampliação de negócios em todos os estados, dentro da vocação de cada região, para todos os ramos de empreendedores. Participam do programa âncoras de emissoras de rádio de todo o país.

“Este é o momento preciso para que as pessoas que trabalham na informalidade se cadastrem no Sebrae como microempreendedores individuais e ofereçam seus serviços à cadeia de negócios que vai ser gerada com a realização dos grandes eventos”, observou. De acordo com Barreto, os negócios também podem expandir-se, inclusive, em estados onde não vão ocorrer jogos da Copa, por exemplo. Afinal, lembrou Barreto, os eventos têm caráter internacional e serão uma oportunidade para que os 600 mil turistas que vêm ao Brasil façam turismo em todas as regiões.

O presidente do Sebrae lembrou que o governo criou facilidades para que todos que não contribuem para a Previdência Social e que têm alguma atividade econômica formalizem-se. O microempreendedor, para isso, paga mensalmente algo em torno de R$ 27 e passa a ter direito à aposentadoria e a outros benefícios oferecidos pelo sistema previdenciário.

O presidente do Sebrae comemorou a aprovação recente, pelo Congresso Nacional, de projeto de iniciativa do Poder Executivo que eleva de R$ 36 mil para R$ 60 mil o teto do faturamento anual para a categoria do microeempreendedor individual. A proposta prevê também que micro e pequenos empresários inseridos no sistema simplificado de tributação, o Supersimples, que estejam endivididados possam parcelar o pagamento das dívidas em até 60 meses. Para Barreto, será uma oportunidade para que esses empresários candidatem-se a fornecer serviços ou produtos para a cadeia de negócios que vai estar em movimento com a realização dos eventos nos próximos anos.

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