Sergipe abre mais de 2.400 postos de trabalho formal em outubro
No acumulado do ano, já foram criados 2.462 novos postos de trabalho no Estado
Economia | Por Will Rodriguez 21/11/2018 17h20 - Atualizado em 21/11/2018 17h46

O mercado de trabalho sergipano voltou a ter um bom desempenho no mês de outubro deste ano. Conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (21) pelo Ministério do Trabalho, foram gerados 2.440 novos postos de trabalhado com carteira assinada no décimo mês de 2018.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam um total de 8.667 contratações e 6.227 demissões, o que elevou o nível de emprego na economia estadual em 0,86 pontos percentuais. Exceto no setor de Serviços Industriais, todos os demais segmentos tiveram saldo positivo, com destaque para a agropecuária e indústria, que foram responsáveis por mais de 60% das vagas abertas.

Os municípios de Aracaju e Capela lideram o ranking de novos postos de trabalho em setembro, conforme o Caged. Juntas, as duas cidades abriram 1081 vagas, com destaque para o mercado capelense, que representou quase um terço do total de empregos criados, segundo detalhamento do Ministério.

Na série ajustada, que contabiliza o saldo de emprego acumulado do ano, o mercado sergipano contabilizou, até outubro, o acréscimo de 2.442 postos de trabalho. Já nos últimos doze meses, há um saldo positivo, correspondente à criação de 1.483 vagas de emprego formais em todo o estado.

Economia nacional

O mercado de trabalho brasileiro criou 57.733 empregos com carteira assinada em outubro. No acumulado do ano, o País criou 790.579 vagas formais de trabalho. O resultado de outubro decorre de 1.279.502 admissões e de 1.221.769 demissões. Os dados incluem os contratos firmados já sob as novas modalidades previstas na reforma trabalhista, como a jornada intermitente e a jornada parcial.

Analistas ouvidos pelo F5 News consideram o resultado dos últimos meses um bom indicador de que a atividade econômica deve se fortalecer nos próximos meses, ainda que a passos lentos, considerando que o mercado de trabalho é o último a reagir durante o desembarque de uma recessão.

Segundo os economistas, se o Governo Federal mantiver a inflação sob controle (4,5%), há uma tendência de que o país mantenha a curva ascendente de geração de emprego, o que eleva o poder aquisitivo dos brasileiros beneficiando setores como o comércio e serviços que ainda enfrentam maior resistência para superar a crise de uma vez por todas.

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