Sergipe deve produzir 900 mil toneladas de grãos de milho em 2019
O Plano Safra tem início em julho e finaliza em julho do ano seguinte Economia | Por Saullo Hipolito* 18/03/2019 08h05 - Atualizado em 18/03/2019 10h26As vésperas do plantio da cultura do milho, representantes do setor agrícola de Sergipe se reuniram na manhã desta segunda-feira (18), no Parque de Exposições João Cleophas, com o objetivo de explicar a funcionalidade dos seguros para os agricultores rurais. A expectativa é alta para a produção de grãos em 2019.
De acordo com o presidente da Federação da Agricultura do Estado de Sergipe, Ivan Sobral, os estudos meteorológicos apontam boas condições de chuvas para a época do plantio e da colheita, o que e visto com bons olhos pelos representantes da área. "A expectativa é de 900 mil toneladas de milho para 2019", disse o presidente.
Convidado para fazer palestra no local, o diretor do Departamento de Gestão de Risco do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Pedro Augusto Martins Loyola Júnior, afirmou que o Seguro Rural ainda está se desenvolvendo e que é necessária uma atenção especial para o Nordeste, atraindo mais seguradoras e fomentar mais produtos de seguro para o Estado sergipano.
Mas o foco principal da palestra ficou com o Plano Safra – lançado anualmente –, que traz a estimativa do crédito necessário para o agricultor investir e custear a produção. “Quando o produtor perde, por conta da seca, mais de 50% da produção, ele recebe um auxílio do Governo Federal”, afirmou Pedro Augusto.
O Plano Safra também conhecido como Plano Agrícola e Pecuário é a política aplicada no plano agrícola, que começa em julho e finaliza em julho do ano seguinte. Com o plano, o Governo Federal direciona toda a política agrícola (crédito rural, apoio a comercialização e a gestão de risco), definindo taxas de juros, entre outros aspectos.
“A partir das informações, o agricultor passa a saber onde vai contar com o crédito, o seguro, o Pró-Agro, se o zoneamento agrícola vai ampliar na região, ou seja, permite que o profissional realize um planejamento”, concluiu Pedro Augusto.
“Esse planejamento é essencial para nós, agricultores. Além dele podemos conduzir as possibilidades financeiras da safra no ano. O crédito agrícola, rural e o seguro são ferramentas indispensáveis para qualquer produtor que pensa em progredir e produzir profissionalmente e ter uma segurança do seu trabalho”, afirmou o agricultor de citros e grãos Francisco Benjamin Santos.
De acordo com o gerente executivo da superintendência estadual do Banco do Nordeste, Felipe Lemos, o papel do banco é financiar os custeios para a aquisição de ferramentas do trabalhador rural.
“Temos uma atuação muito forte em Sergipe na aquisição de custeio, justamente na atividade de milho, em que é feita a maior operação de crédito. No custeio agrícola, no ano passado, foram contabilizados aproximadamente R$ 99 milhões e cerca de 1.300 operações de crédito, volume muito grande se comparado aos recursos disponibilizados”, afirmou Felipe Lemos.
* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.


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