Sergipe perde 1.150 vagas de emprego formal no mês de março
Caged aponta retração do mercado sergipano no primeiro trimestre deste ano Economia | Por Will Rodriguez 24/04/2019 13h50 - Atualizado em 24/04/2019 13h56Assim como na maior parte do país, Sergipe demitiu mais do que contratou em março deste ano, conforme aponta o levantamento divulgado nesta quarta-feira (24) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.
No terceiro mês do ano, o mercado de trabalho sergipano registrou 7.167 demissões e 6.017 admissões. Com o saldo negativo de 1.150 postos de emprego formal perdidos, o nível de emprego no estado sofreu uma retração de meio ponto percentual em relação ao mês anterior.
De acordo com o Caged, o setor da construção civil é o principal responsável pela queda na geração de emprego em Sergipe. Em março, a área perdeu 368 vagas. Contudo, todos os outros sete setores da atividade econômica tiveram desempenho insatisfatório no mês. O comércio e serviços, por exemplo, fecharam 248 e 105 postos em março, respectivamente.
O salário médio das admissões registradas em março ficou em R$ 1.571,58, valor que, se comparado ao mesmo período do ano anterior, representa perda real de R$ 8,10 (-0,51%).
Já o salário médio que era pago no momento da demissão apresenta queda maior, de R$ 29,28 na comparação com março de 2018 – valor que representa perda real de -1,69%.
Nos três primeiros anos deste ano, o desempenho do mercado de trabalho sergipano também está negativado. De janeiro a março, Sergipe perdeu 4.891 vagas com carteira assinada, o que representa um decréscimo de 1,71% no nível de emprego estadual.


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