Setor agropecuário pede maior investimento na área em Sergipe
Investimento tecnológico é visto como principal necessidade da agricultura sergipana Economia | Por Saullo Hipolito* 10/12/2018 14h36 - Atualizado em 10/12/2018 14h50Com o objetivo de discutir a atualização e o aperfeiçoamento técnico-profissional da categoria agronômica, apontar os pontos críticos da agroeconomia, além de gerar um documento com soluções para ser apresentado a diversas entidades, principalmente ao Governo do Estado, trabalhadores agropecuaristas de diversos municípios se reuniram na manhã desta segunda (10) na Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe (Aease).
Apesar de ser o menor estado do país, a Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe (Aease) afirma que Sergipe sempre teve marcas expressivas na produção de côco, laranja, mandioca, cana, na pecuária e recentemente com o milho. Mas vem sofrendo uma redução substancial da participação da agricultura no Produto Interno Brasileiro (PIB).
Para que haja melhora, os profissionais acreditam que uma das primeiras medidas é que a pasta da Agricultura seja coordenada por um profissional da área.
"Nós somos formados para entender a problemática do campo, para dialogar com o agricultor. Precisamos de uma secretaria mais comprometida com os interesses do segmento, abrindo espaço para discussão e se comprometendo com a classe", disse o presidente da Aease, Fernando Andrade.
Ainda segundo dados do Ministério do Trabalho, o setor agropecuário tem crescido, estima-se que em dez meses foram gerados mais de 230 novas vagas de trabalho. Mas para que haja uma maior potencialização no setor é necessário investimento.
"O Estado precisa rever as suas políticas publicas de incentivo à agricultura. O setor deve voltar a planejar suas atividades, com o Governo do Estado atuando de forma mais ativa e essa falta de planejamento é um dos problemas mais evidentes; outra questão é a necessidade de assistência técnica, vemos a Emdagro padecendo de recursos e de falta de pessoal, pois é a partir do investimento em tecnologia da informação que se consegue aumentar o nível de produtividade", disse o presidente.
Segundo o superintendente de recursos hídricos da Semarh, Ailton Rocha, com o documento será possível nortear ações estruturantes de curto, médio e longo prazos. "Esse é um dos setores mais produtivos da economia do Estado e eles precisam de água, de inovações tecnológicas. Mas em contrapartida é preciso perceber a necessidade do uso racionalizado, evitando o desperdício para que possa garantir a água para as atuais e futuras gerações", disse o representante do Estado.
*Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Oliveira.


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