Sindipese diz que novo aumento de combustíveis é crítico e preocupante
Segundo sindicato, a medida impactou os revendedores e a população, que já está sentindo no bolso
Economia | Por F5 News 03/09/2018 16h15 - Atualizado em 03/09/2018 16h30

O consumidor voltou a sentir no bolso o aumento dos combustíveis. Em Aracaju (SE), o preço do litro da gasolina nesta segunda-feira (03), segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), varia entre R$ 4,60 a R$ 4,69, mas em alguns postos o valor pode ser ainda maior.

O aumento de 1,53% no preço da gasolina nas refinarias foi anunciado na sexta-feira (31) pela Petrobrás. O valor do litro passou dos R$ R$ 2,1375 para R$ 2,1704. É o valor mais caro cobrado pelo litro da gasolina desde junho do ano passado, quando a Petrobras mudou a sua política de reajustes e passou a acompanhar as oscilações do preço da commoditie no mercado externo.

Óleo diesel

Houve aumento também no preço médio do óleo diesel, que ficou 13,03% mais caro -  passou de R$ 2,0316 para R$ 2,2964. É o primeiro aumento do preço do derivado desde junho, quando, em acordo com os caminhoneiros em greve, o governo congelou o preço do produto nas refinarias em R$ 2,0316 por litro, viabilizado a partir da subvenção oferecida no âmbito das negociações que levaram ao fim da greve da categoria.

Ao divulgar a tabela com o reajuste, a ANP ressaltou o fato de que “os novos valores refletem os aumentos dos preços internacionais do diesel e do câmbio no último mês”.

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Sergipe (Sindpese) divulgou uma nota nesta segunda, onde diz que “vê com muita preocupação” o anúncio de aumento de 13% no preço médio do diesel.

“Tal medida impactou os revendedores, e consequentemente a população, que já está sentindo no bolso o reflexo de mais um aumento nas bombas. O Sindpese entende que a atual situação é crítica, pois o preço do diesel deve ficar mais caro, em torno de R$ 0,39 no litro, considerando o valor do reajuste somado aos impostos”, disse a nota.

Ainda de acordo com sindicato, esse repasse será de forma gradativa, a depender do estoque de cada revendedor.

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustível) também se pronunciou por meio de nota e disse que a tabela divulgada pela ANP com aumentos diferenciados por região no preço do litro do óleo diesel “compromete o preço [final] do diesel ao consumidor, promovido pelo programa de subvenção, que poderá ser impactado”. E lembra que o congelamento do preço de referência do produto “foi uma decisão do governo”, para encerrar a paralisação dos caminhoneiros, que aconteceu em maio.

“Para não causar prejuízos às refinarias e distribuidoras, na ocasião foi instituído um subsídio de R$ 0,30 por litro do combustível até o dia 31 de dezembro deste ano. Porém, com a mudança do cenário econômico, os preços de referência foram revistos, e o desconto não atingirá mais o patamar de R$ 0,30 por litro”, diz a federação.

*Com informações da Agência Brasil

 

 

 

 

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