Termoelétrica de Sergipe deve atrasar início da operação comercial
Testes das turbinas movidas a gás estão previstos para o próximo mês Economia | Por Will Rodriguez 29/10/2019 14h30 - Atualizado em 29/10/2019 15h11A termoelétrica Porto de Sergipe I, na Barra dos Coqueiros (SE), deve começar em novembro a fase de testes das turbinas movidas a gás natural. No entanto, o início da operação comercial da usina, que estava previsto para o final de dezembro, deve ficar para o ano que vem.
A informação foi confirmada com exclusividade ao F5 News pelo presidente da Centrais Elétricas de Sergipe (Celse), Pedro Litsek. Segundo ele, os problemas que atrasaram a obra devem fazer com que as operações demorem 30 dias para começar. "Mas os testes iniciam agora no começo de novembro. Vamos ligar as turbinas e, inclusive, gerar energia. Esses testes devem levar em torno de três a quatro meses", disse.
Com início da geração autorizado pela Aneel para janeiro de 2021, a tecnologia utilizada pela usina será a de ciclo combinado, que faz o reaproveitamento da queima do gás, gerando energia com índice de eficiência de 62%, sem produzir particulados (fumaça preta) e não exala cheiro.
Atualmente, a GE - empresa contratada para execução e operação do empreendimento - conclui a fase de energização dos transformadores das turbinas a gás. Esse procedimento permite a conexão da usina à rede elétrica nacional pelo sistema de transmissão de 500kV, para alimentação enquanto a planta ainda não produz energia. A partir dele, será possível fazer os testes.
Com a conclusão desse processo chamado "backfeed" e a alimentação da usina, a equipe deve seguir para as etapas finais de comissionamento dos equipamentos mais pesados da térmica. “O sucesso dessa etapa será crucial para a finalização dos testes das três turbinas a gás natural e a turbina a vapor, e o início dos testes a quente, com queima de gás, conhecidos como ‘first fire’ “, diz Sebastien Marlier, diretor de projetos da GE Grid Solutions.
O projeto orçado em R$ 5 milhões tem autorização inicial para operar por 25 anos e terá uma capacidade de geração de 1.5 GW, atendendo até 15% da demanda energética do Nordeste, o que corresponde a cerca de 20 milhões de brasileiros. A usina pode quadruplicar a geração anual de energia de Sergipe, fazendo do estado o segundo maior gerador de energia da região.


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