Vendas de produtos para festas juninas movimentam mercado em Aracaju
F5 News foi às compras para conferir os preços dos alimentos; confira a pesquisa Economia | Por Saullo Hipolito* 21/06/2019 11h24 - Atualizado em 21/06/2019 13h45Chegou a melhor época do ano para muitos nordestinos, seja pelas festas que essa época traz ou pelos deliciosos alimentos que são produzidos no período. Pensando nisso, a equipe de reportagem do F5 News visitou o Mercado Central de Aracaju para verificar os preços dos produtos e a expectativa dos vendedores locais.
Contrariando a divulgação dos dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que apontavam para um crescimento nos valores dos produtos típicos da festa junina, em Sergipe o que se viu foi um valor bem em conta e ele foi comemorado, principalmente, pelos consumidores.
"Graças a Deus os valores da maioria dos alimentos estão bem abaixo do ano passado, mas o milho continua igual, mesmo com a mudança da safra. Ano passado foi um ano difícil, já esse ano, as chuvas facilitaram para que os milhos viessem em grande proporção", afirmou a dona de casa, Marlucia Silva.
Os principais alimentos da época são o amendoim e o próprio milho. A expectativa dos comerciantes é vender tudo até a próxima segunda-feira (24), dia em que se comemora o São João. O preço médio do milho está avaliado entre 15 e 20 reais a mão (50 espigas). Já o amendoim varia entre três e quatro reais, a lata.
"O povo está chorando, mas a gente está conseguindo vender os alimentos. Geralmente a gente compra em grande quantidade nessa época para gerar um lucro maior e, também, porque a procura sempre cresce", afirmou Natanael Carlos Santos (foto principal).
Outros alimentos vendidos nessa época marcaram presença. O quilo da castanha gira em torno de R$ 34. Já o litro do licor é vendido no mercado por R$ 10.
Produtos prontos como bolos (R$ 10), potes pequenos de mungunzá (R$ 3,50), canjica (R$ 3), também estão presentes no local e é procurado por aquelas pessoas que não têm muito tempo de preparar sua própria receita. Uma fruta tradicionalmente procurada é a laranja, mas o que mais se viu nas redondezas do local foram tangerinas.
"O pessoal já compra no intuito de fazer as comidas como canjica, bolos variados, arroz doce. Com isso, a gente tem que pensar em quais alimentos iremos vender, para acertar e ter uma boa renda", disse Jussara Batista (esquerda).Como a culinária nordestina é rica em sabores, as preparações dos pratos típicos são os mais variados possíveis. Mas o que muita gente esquece é que tudo em excesso faz mal, na alimentação não é diferente, e pode gerar um problema para a saúde, pensando nisso, o F5 News publica uma reportagem com uma nutricionista que deu dicas sobre como se alimentar sem culpa nos festejos juninos.
O Mercado Central funciona em horário normal nessa sexta-feira (21) e no sábado (22) funciona até às 12h. A reabertura do local acontece apenas na terça-feira (25), após o feriado.
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* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.


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