Em meio ao ciclo junino, todos os anos em Sergipe há registros de crianças, jovens e adultos seriamente machucados pelo manuseio – em geral incorreto – de fogos. A cada festa em homenagem a São João, se repete uma triste estatística: a dos acidentes com esses artefatos, tradicionais na cultura popular nordestina. 

É louvável que o maior hospital público de Sergipe se prepare para atender a essas ocorrências, mas não deixa de ser lamentável que precise sempre fazê-lo. As explosões não raro resultam até na perda de dedos dos foliões, dano muitas vezes originado na associação entre fogos e fartas doses de bebida alcóolica.

Fundamental, portanto, que se observe o máximo de cuidados, a idade apropriada para usar cada tipo de fogos e, sobretudo, a necessidade de supervisão atenta dos adultos sobre as crianças no momento da brincadeira. O mesmo vale para as igualmente tradicionais fogueiras.  

Outra providência essencial é apenas comprar fogos em lugares licenciados pelo Corpo de Bombeiros para a venda específica desse material. Produções caseiras, nesse caso, tendem a transformar divertimento em tragédia – repetindo que são os inocentes os sujeitos aos maiores riscos. Em caso de queimadura, vale conferir as recomendações de primeiros socorros feitas pela cirurgia plástica Moema Santana, do Huse,  clicando aqui.

Brinquemos o São João com responsabilidade, honrando a relevância do ciclo junino para o modo de ser e viver no Nordeste brasileiro e de maneira garantir que a festa só tenha explosões de alegria. Bom forró para todo Sergipe!