À disposição para entrar na disputa, Laércio escuta demandas
Deputado conversa com pessoas nos bares, campos, feiras... Política 25/01/2012 11h14Por Joedson Telles
O deputado federal Laércio Oliveira (PR) voltou a afirmar que está à disposição do agrupamento liderado pelos irmãos Edvan e Eduardo Amorim para entrar na disputa pela Prefeitura de Aracaju. Além dele, o grupo tem o nome do deputado estadual Zeca da Silva (PSC) colocado para uma discussão da qual sairá o pré-candidato a prefeito. “Estou à disposição para disputar a Prefeitura de Aracaju pelo meu agrupamento político, do qual eu faço parte com muito orgulho”, ratificou.
Laércio Oliveira observou que tem o privilégio de fazer parte de um grupo político onde existem vários nomes com plenas condições de ser escolhido para ser candidato. “Os nomes que surgem e as conversas que são feitas são naturais dentro do agrupamento, porque a nossa marca registrada é o entendimento. Se surge, agora, o nome de Zeca, pode surgir outros nomes até lá. Isso é natural. Mas certamente chegará o dia em que nos reuniremos para decidir qual o melhor nome”.
O deputado revelou que está conversado com as pessoas nos bares, campos de futebol, feiras livres... Isso com o objetivo de saber quais as demandas sociais da capital. “A mobilidade urbana não é só um problema de Aracaju, mas sim do país inteiro. Portanto, retire-se a culpa do prefeito Edvaldo Nogueira. A sugestão que apresento é que a gente pode definir corredores exclusivos para ônibus e veículos com mais de três passageiros. Quando a gente sugere isso está incentivando a boa vizinhança, o bom convívio”, diz.
Outra ideia de Laércio Oliveira é colocar em prática o transporte fluvial. “Por que não tentar estudar a possibilidade de usar as barcas de Aracaju para Socorro? Aracaju/ Areia Branca? Se o rio tiver a profundidade suficiente para que os barcos tenham acesso, por que não usá-los? A gente precisa urgentemente, em Aracaju, ter eixos de mobilidade. Ou seja, acessos livres onde ônibus especiais transportem grandes quantidades de pessoas. Esses são projetos que precisam ser feitos a longo prazo, e as obras estruturantes são a longo prazo”, explicou.
Em relação à polêmica dos táxis lotação, criada quando o superintendente da SMTT, Antônio Samarone, disse que o serviço acabaria dentro de 90 dias, o deputado assegurou estar ao lado do trabalhador. “Fui um dos primeiros a defender. Quando Samarone deu essa entrevista disse que logo apareceria protetores. Eu disse a ele que seria o primeiro. Não temos que acabar, mas sim ampliar porque o povo precisa dessa opção. Eu já estive conversando com esses homens de responsabilidade. Eu tenho lutado para liberar o IPI para o táxi lotação. Ele só é liberado para os táxis bandeira.Eu tenho um Projeto de Lei para apresentar em relação aos moto táxi. Por que os benefícios não são estendidos aos moto táxis?”, indagou.
Laércio Oliveira pontuou, por fim, a importância de dois Projetos de Lei de autoria do ex-deputado José Carlos Machado (PSDB), que foram representados por ele. O primeiro trata do resíduo que fica no botijão do gás de cozinha. “O gás é um botijão de 13 quilos que você devolve o resíduo, quando compra outro tendo como vazio. Na verdade, sempre sobra um resíduo e, no Brasil, temos 48 milhões de botijões de gás. Imagine se retornar meio quilo em cada um? Só aí existe uma fortuna que os distribuidores ganham indiretamente”, denunciou.
O segundo projeto, explica Laércio, diz respeito à venda de gás fracionado. “Se eu tenho R$ 4,00, preciso me deslocar com meu carro e sei que vai acabar o gasolina, eu paro no posto e coloco R$ 4,00. Eu tenho que pensar na angústia de um pai de família que só tem R$ 10,00 no bolso, mas precisa de R$ 5,00 para comprar o leite da criança, e ainda o botijão está acabando. Por que o cidadão brasileiro não tem o direito de colocar a quantidade de gás que ele pode pagar?”, indagou, revelando que está tendo dificuldades na Câmara Federal para aprovar os projetos.
Com informações da Ilha FM


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