Alckmin minimiza pesquisa e diz que “eleição será definida na chegada”
Pré-candidato à Presidência cumpre agenda em Aracaju nesta segunda-feira Política | Por Will Rodriguez 11/06/2018 09h55 - Atualizado em 11/06/2018 10h33Com o pior desempenho para um candidato tucano à Presidência em 30 anos, o pré-candidato Geraldo Alckmin (PSDB) minimiza o cenário desenhado pela pesquisa DataFolha neste domingo, na qual ele marcou 7% das intenções de voto a quatro meses da disputa.
“Pesquisa eleitoral nesse momento não retrata intenção de voto, a maioria (do eleitorado) nem sabe ainda quem são todos os candidatos”, disse Alckmin em entrevista coletiva, em Aracaju, nesta segunda-feira (11).
O ex-governador de São Paulo enxerga nessa indecisão do eleitor o reflexo de um processo de amadurecimento. Segundo Alckmin, a decisão do voto ocorrerá já próximo do final da campanha.
“O eleitor vai comparar, avaliar, para decidir o voto lá na frente. Será uma eleição de chegada e resistência”, afirmou o tucano, ressaltando acreditar estar no caminho certo. “É hora de percorrer o Brasil, ouvir a população, ver os problemas para ter o melhor programa para Brasil retomar o que interessa, que é emprego“.
O índice obtido por Alckmin na pesquisa é comparável apenas ao obtido por Mário Covas, que tinha 5% das intenções de voto em junho de 1989. Naquele ano, ele terminou a eleição presidencial em quarto lugar. Quando disputou o Planalto em 2006, Geraldo tinha 29% das intenções de voto na pesquisa DataFolha feita em julho.Interlocutores do PSDB entendem que as dificuldades de Alckmin são derivadas do desgate sofrido pelo PSDB nos últimos anos e pela pulverização de candidaturas, especialmente as de centro e de direita, um contexto que, segundo o ex-governador, deve mudar quando a campanha começar oficialmente em agosto.
Pesam a favor do tucano a boa fatia que deve receber de tempo de propaganda eleitoral na TV e de financiamento.


A proposta também prevê mecanismos para evitar o descontrole dos gastos públicos

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