Alessandro Vieira não desiste da CPI da Lava Toga no Senado
Senador sergipano prepara novo requerimento para investigar Judiciário
Política | Por Will Rodriguez 02/01/2020 15h24

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) não desistiu da criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Cortes Superiores, conhecida como Lava Toga. Embora seu segundo requerimento não tenha prosperado, o parlamentar sergipano está debruçado na criação de um novo pedido de investigação do que define como "ativismo judicial" em tribunais superiores do país.

Alessandro chegou a apresentar a proposta de criação da CPI duas vezes no ano passado. No primeiro,  três senadores retiraram suas assinaturas. Da segunda vez, ele obteve o apoio de outros 29 senadores - eram necessárias ao menos 27 assinaturas. No entanto, o Senado arquivou o pedido após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitar a CPI.

"Outros fatos aconteceram. Tivemos, por exemplo, a delação do Sérgio Cabral. Por isso, o requerimento deve ser alterado", disse Vieira, em recente conversa com jornalistas sergipanos, ao ponderar que "falta coragem para alguns e liberdade para outros"(senadores em relação ao Judiciário). No primeiro requerimento, ele havia mencionado fatos atribuídos a Gilmar Mendes e Dias Toffoli, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

No final do mês passado, o presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre, disse que vai manter, em 2020, a mesma postura em relação à CPI da Lava Toga. "Vamos trabalhar pelo Brasil. Isso não vai ajudar o Brasil”, declarou em um café da manhã oferecido por Alcolumbre à jornalistas na residência oficial da presidência do Senado. 

De acordo com o presidente do Senado, existe muito ‘jogo de cena’ e grande parte dos senadores que publicamente cobra uma postura mais ‘lavajatista’ em reuniões reservadas defende uma ‘boa relação’ com o Poder Judiciário.

*Com Jovem Pan e Agência Estado
 

Edição de texto: Monica Pintosh
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