Ameaçando deixar liderança, Gualberto cobrará posição de Déda
Ele solicitará ao governador desfazer a decisão de Bosco Costa, que exonerou petista
Política 05/09/2011 07h57

Por Joedson Telles

Preste atenção às palavras usadas pelo deputado estadual Francisco Gualberto (PT), líder da bancada do governo Marcelo Déda (PT) na Assembleia Legislativa de Sergipe: “o que não pode é desmontar o espaço do Partido dos Trabalhadores - a não ser que ele desmoralize a todos nós. A gente deixa liderança. Continuamos no partido, mas chorando de manhã, de tarde e à noite, porque nós temos muita lágrima para chorar. Agora, sem reação, não”, desabafou. O “ele” em questão é o diretor presidente do Detran/SE, o ex-deputado federal Bosco Costa. A “reação” diz respeito à exoneração do petista Ednaldo Prata, o Naldinho do PT, do cargo de coordenador da CIRETRAN de Itabaiana com a tinta da caneta de Bosco Costa.    

Inconformado com a decisão, o deputado Francisco Gualberto afirmou que, com todo o respeito quem tem a Bosco Costa, a sua decisão não será cumprida. “Mas eu não vou tratar com Bosco. Vou tratar com quem manda em Bosco: com o governador do Estado. Os espaços de Itabaiana do Partido dos Trabalhadores foram negociações com o governador”, garantiu Gualberto à Princesa FM, explicando que a presidente do Detran não tem o direito de meter a mão numa negociação de espaço do PT, a não ser que ele dissesse que tem uma deficiência funcional, estivesse demonstrado que houve uma corrupção, um desvio... Nós vamos ao governador”, prometeu, observando o respeito que tem pela aliada Maria Mendonça, deputada estadual e ex-prefeita de Itabaiana.   

O presidente Detran/SE, por sua vez, explicou que a exoneração de Naldinho se deu por conta da necessidade de promover mudanças no Detran/SE como um todo, e não apenas em Itabaiana. "Mudança é normal em qualquer gestão. Eu assumir o Detran/SE, há quatro meses, e mudei muito pouco e vou mudar mais. É uma coisa normal, e o cidadão que exerce qualquer função de confiança não deve levar isso como se fosse um trabalho político, ou um trabalho de picuinha. Espero que o povo de Itabaiana, os cem mil habitantes, a classe política, não leve uma substituição, uma troca de um funcionário, como se fosse uma rixa ou uma briga política”, disse Bosco Costa. “E quero dizer também que eu fui candidato na eleição passada e obtive, aproximadamente, 14 mil votos em Itabaiana. É obvio que, politicamente, eu tenho que prestigiar quem esteve comigo. Isso é uma questão natural. Sem menosprezar ninguém.”

Com informações Blog de Edivanildo Santana- Itnet

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