“Angélica não quer que Zé Franco assuma a presidência”, diz Jackson
Política 09/04/2014 17h42

Por Will Rodrigues

Depois de ser escolhida por unanimidade pelos deputados para assumir a vaga de conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a presidente da Assembleia Legislativa, deputada Angélica Guimarães (PSC), disse que iria esperar a nomeação por parte do governador Jackson Barreto (PMDB) para, então, definir as questões referentes à sua posse e consequente saída do legislativo, abrindo espaço para que o deputado Zé Franco (PDT), atual vice-presidente da Alese, assuma a presidência da Casa. E a suplente de deputado Tânia Soares (PC do B) uma cadeira como titular. Contudo, aos olhos do governador Jackson Barreto, a deputada presidente não está com pressa para se desligar da Alese.

“A informação que tenho é que ela não vai me mandar a comunicação agora, porque se ela mandar eu tenho um prazo de 20 dias pra assinar e Zé Franco assume, mas ela não quer que ele assuma”, ajuizou Jackson, na tarde desta quarta-feira (9), em entrevista coletiva no Palácio dos Despachos.

Ao ser informado da tramitação do ProRedes, que deve passar pelas comissões, a partir das 8h30m desta quinta-feira (10), e em seguida encaminhado para votação no plenário, o governador disse estar satisfeito, e aguarda a aprovação da matéria. “Fico feliz que a Assembleia esteja tramitando, graças ao Mandado de Segurança, que fomos obrigados a impetrar, por meio da Justiça. Se tivéssemos aprovado em agosto ou setembro do ano passado, já estaríamos recebendo estes recursos e sem dúvida não teríamos nenhum problema na saúde”, afirmou.

Sobre as declarações dos deputados da oposição, de que iriam fiscalizar os recursos do ProRedes, Jackson Barreto foi claro. “Eu acho que o papel da oposição é fiscalizar, peço que continue fiscalizando tudo e muito bem, só espero que não prejudique o povo, porque oito meses para votar um projeto de R$ 250 milhões para a saúde, ninguém merece”, disse.

Jackson ainda agradeceu a Deus e mandou um recado para a deputada Angélica Guimarães. “Depois de oito meses, um parto longo. O povo está precisando de recursos para saúde, quem não aprova recursos para saúde ou não tem fé em Deus, ou não tem amor ao próximo, ou não tem família para refletir sobre ela, que amanhã poderá ser usuária desse serviço. São R$ 250 milhões para a saúde, não importa se a deputada diz que não tem prazo. Angélica, você que é médica, o prazo é do seu coração, do seu olhar, do seu compromisso com o povo, do seu compromisso como médica, mas tem prazo sim porque tem envolvimento com processo eleitoral. Estou Satisfeito não tenho ódio no coração, sou cristão e tenho como pensamento fixo o amor ao próximo”, concluiu.

 

Foto: Arquivo F5 News/ Tiffany Tavares.

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