Justiça Eleitoral
Após redução da pena, defesa tentará colocar Sukita em liberdade
Ex-prefeito de Capela está preso há um ano por corrupção e desvio de verbas
Política | Por Will Rodriguez 04/09/2019 11h30 - Atualizado em 04/09/2019 11h35

O pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu recurso especial impetrado pela defesa do ex-prefeito de Capela, Manoel Sukita, preso há um ano por corrupção eleitoral e desvio de verbas públicas. 

Ele foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE) a 13 anos, nove meses e 15 dias de reclusão em regime fechado, mas em julgamento realizado na noite desta terça-feira (3), seis ministros da Corte Eleitoral foram convencidos de que houve um erro de cálculo e votaram pela redução da pena para 11 anos, 9 meses e 15 dias. 

Embora o acórdão da decisão ainda não tenha sido publicado pelo TSE, a defesa de Sukita já prepara ao menos três frentes de trabalho no sentido de encontrar remédio jurídico que livre o político da cadeia ainda este ano. Apesar da revisão da pena, os magistrados não refutaram as denúncias que pesam contra o político. 

“Há provas robustas da prática de crime eleitoral e malversação de recursos públicos. Ficou demonstrado que a Bolsa Ajuda beneficiou pessoas que não se enquadravam nos requisitos de participação", ponderou o ministro Luiz Roberto Barroso durante o julgamento do recurso. 

De acordo com a advogada Joseana Goes, que atua na defesa de Sukita, um embargo de declaração será impetrado contra a decisão desta terça-feira do TSE para que a Corte possa esclarescer melhor alguns pontos considerados por ela omissos. 

Ao mesmo tempo, os advogados do ex-gestor também devem peticionar a progressão do regime fechado para o semiaberto, o que colocaria Sukita em liberdade, já que não há unidades prisionais aptas para esse tipo de regime no estado. A defesa também não desistirá, segundo Joseana, de conseguir a nulidade total do processo. 

Sukita cumpre a pena no Presídio Regional Senador Leite Neto, em Nossa Senhora da Glória. 

O ministro Edson Fachin é o relator do processo. 

 

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