Aracaju encerra o ano com salários em dia e fornecedores pagos, diz Edvaldo 
O prefeito destaca boa situação fiscal da capital sergipana apesar da crise da covid-19
Política | Por Will Rodriguez  31/12/2020 10h00

Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), divulgado pelo F5News na semana passada, apontou as dificuldades que boa parte dos prefeitos sergipanos enfrentam para encerrar o ano com as contas em dia. Esse não é, no entanto, o caso de Aracaju, segundo avaliação do próprio prefeito Edvaldo Nogueira (PDT).

Reeleito no dia 29 de novembro, o pedetista será responsável pela gestão da capital sergipana nos próximos quatro anos e vai para o segundo mandato consecutivo - o quarto da sua carreira política - em situação bem mais confortável do que há quatro anos, quando herdou da administração anterior dívidas calculadas à época em cerca de R$ 840 milhões, dos quais R$ 540 milhões de curto prazo. 

“Fecharemos o ano pagando todos os salários - inclusive a folha de dezembro foi paga antecipadamente, na quarta-feira, dia 23, um dia antes do que anunciamos. Encerraremos o ano pagando todos os fornecedores e com quase R$ 200 milhões em investimentos só em 2020”, disse Edvaldo Nogueira ao F5 News. 

Apesar da crise econômica decorrente da pandemia do coronavírus, com perdas estimadas em R$ 85 milhões na arrecadação do Município, o prefeito aracajuano destaca que melhorou a situação fiscal da Prefeitura, trazendo Aracaju de um rating nota “C”, herdado da gestão passada, para o rating nota “A”, que é a nota máxima junto ao Capag, da Secretaria do Tesouro Nacional. “Somente cinco capitais brasileiras têm essa avaliação pelo Tesouro. Nosso trabalho será o de manter Aracaju neste seleto grupo, com uma situação fiscal de equilíbrio”, apontou. 

Questionado se há despesas orçamentárias empenhadas no exercício financeiro corrente, mas que não serão pagas até 31 de dezembro, Nogueira afirmou que não conseguiria precisar porque o orçamento de 2020 ainda está sendo executado. “Temos, por exemplo, valores a receber de impostos e do Fundo de Participação. Mas podemos afirmar que todas as despesas que porventura venham a ser inscritas em restos a pagar terão suficiência financeira e cumprirão o disposto na LRF”, completou o prefeito. 

 

Edição de texto: Monica Pintosh
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