Augusto minimiza acusações de Gustinho e diz esperar apuração do MPE
Política 12/06/2014 10h00

Por Joedson Telles

O deputado estadual Augusto Bezerra (DEM) optou por deixar sem resposta as graves acusações feitas contra ele pelo também deputado estadual Gustinho Ribeiro (PSD). O vice-líder da oposição, entretanto, ratificou a denúncia que iniciou a polêmica e disse que aguardará uma posição do Ministério Público Estadual (MPE). “É um assunto que estou tendo muito cuidado porque ele falou em família e não quero macular a família dele e nem de ninguém. Não vou responder. A denúncia que fiz foi séria e não vou misturar as coisas. Sentimento de ódio não leva a nada. Fiz a denúncia e vou querer que o Ministério Público apure e puna os culpados, porque não se pode disputar a eleição dentro de um gabinete oferecendo vantagens ilícitas. Estou tranqüilo, pois tenho provas de tudo que disse. Não vou entrar no lado pessoal”, afirmou.

O deputado insiste que pessoas estariam usando informações privilegiadas sobre processos do Tribunal de Contas do Estado (TCE), obtidas no gabinete do conselheiro Luiz Augusto Ribeiro, para pressionar presidentes de Câmaras Municipais a apoiarem o deputado estadual Gustinho Ribeiro, que é filho do conselheiro. Luiz Augusto Ribeiro, por sua vez, negou veementemente e está processando Augusto Bezerra. Já Gustinho acusou Augusto Bezerra de praticar crimes, atos ilícitos, picaretagem, extorsão. “É uma pessoa que envergonha a classe política, que desmoraliza a Assembleia”, diz Gustinho Ribeiro sobre Augusto Bezerra.

Segundo Augusto Bezerra, está descartada a possibilidade de o que ele define como “corretor de votos” ter agido à revelia pelo fato de ter em mãos documentos do TCE. “Não quero dizer que o conselheiro ia pessoalmente, mas permitir que documentos saiam do tribunal e você vai direto procurar um presidente de Câmara Municipal que está sendo denunciado pelo TCE? Eu não sei e 90% dos deputados não sabem quais os presidentes de Câmara que foram denunciados. Então, só sabe quem tem informação privilegiada. Não estou dizendo que o conselheiro procurava, mas as pessoas usavam o seu nome e com informações de condenações reais”, disse o deputado Augusto Bezerra, salientando que não procurou a Polícia Federal como foi ventilado por setores da imprensa.           

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