Belivaldo descarta reforma da Previdência Estadual em primeiro momento
Governador de Sergipe pretende esperar pelas definições a nível federal
Política | Por Will Rodriguez 05/12/2018 17h35 - Atualizado em 05/12/2018 18h06

O governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD), não deverá, pelo menos por enquanto, se debruçar sobre uma proposta de Reforma da Previdência Estadual. É que, na compreensão do chefe do Executivo, existem outros gargalos de cunho financeiro na máquina administrativa que demandam maior atenção no início da sua nova gestão, a partir de janeiro de 2019. Ademais, há o entendimento entre auxiliares do Governo de que é preciso aguardar pelo que virá de Brasília em termos de mudanças para o sistema previdenciário nacional.

Apesar de não estabelecer a Previdência como prioridade, Belivaldo pretende sim fazer ajustes no SergipePrevidência, que a partir do próximo ano deve conviver com um déficit na casa de R$ 1,2 bilhão /ano. No entanto, há no governo cristalizada a certeza de que essa não é uma equação de fácil solução. Portanto, essas medidas iniciais devem ser incluídas no pacote da segunda parte da reforma administrativa, que o governador pretende colocar em prática até o final do primeiro trimestre de 2019.

“Hoje descontamos 12% do empregado e 26% do empregador. Há Estados que estão aumentando a alíquota de contribuição. Na Bahia, por exemplo, para 14%  e 28%. Eu entendi que não é o momento de mexer com isso agora”, disse Belivaldo Chagas, ao apresentar a proposta de reforma administrativa em tramitação na Assembleia Legislativa.

Como o presidente eleito Jair Bolsonaro já sinalizou reiteradas vezes que vai formar uma proposta de reestruturação do modelo de Previdência da União, ainda que de forma fatiada, o governador sergipano prefere esperar essas mudanças para só então discutir adequações mais profundas no sistema que o Estado mantém atualmente, que é dividido em dois Fundos - agora, parcialmente fundidos - que juntos abrigam mais de 31 mil servidores inativos, aposentados e pensionistas.

“Vamos aguardar o que vem da reforma da previdência nacional para  a partir dela vermos de que forma podemos agir. Fato é que a gente precisa reorganizar a previdência e garantir os direitos adquiridos”, declarou o governador Belivaldo Chagas.

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