Sergipe
Belivaldo: reabertura da economia depende da oferta de leitos de UTI
Sistema de saúde estadual começa a dar os primeiros sinais de sobrecarga
Política | Por F5 News 28/05/2020 16h14

O governador Belivaldo Chagas (PSD) disse hoje (28) que a reativação da atividade econômica em Sergipe depende da disponibilidade de leitos de Terapia Intensiva para os pacientes com Covid-19. Como o sistema de saúde estadual começa a dar os primeiros sinais de sobrecarga, o governo corre contra o tempo na tentativa de ampliar a oferta de vagas para os casos graves de infecção pelo novo coronavírus. 

Segundo o boletim da Secretaria estadual da Saúde, nesta quinta-feira, 85% dos leitos exclusivos para Covid-10 estão ocupados, tanto na rede pública quanto privada. Com mais de seis mil casos confirmados, também preocupa as autoridades de saúde a falta de leitos para pacientes com suspeita de coronavírus na capital, que ocupam espaços distintos daqueles destinados a quem já tem diagnóstico positivo. 

Em entrevista à TV Sergipe, Chagas afirmou que se reuniria hoje com técnicos das secretarias da Saúde e Fazenda para avaliar o cenário epidemiológico do estado e as possibilidades de aplicação do plano de retomada econômica que, segundo ele, já está elaborado. 

“Dentro do nosso plano, a ideia é uma retomada por região. Tenho recebido as mais diversas sugestões, ouvindo os mais diversos segmentos da sociedade. O fato é que temos um plano, estamos colhendo as sugestões e, no momento próprio, vamos abrir definitivamente essa discussão e, de forma mais efetiva, reabrir o comércio e colocar em prática a retomada da economia. Mas temos que acompanhar a curva de crescimento dos contaminados e, principalmente, a ocupação dos leitos de UTI. Só isso vai nos dar a tranquilidade para essa retomada", afirmou o governador sergipano.

No mês passado, entidades do setor produtivo já tinham sinalizado o interesse em auxiliar o governo na elaboração das diretrizes e estratégias para reativação gradual dos setores econômicos paralisados durante a pandemia, visando assegurar as condições sanitárias necessárias à preservação da saúde de trabalhadores e também dos consumidores. 

Indicadores econômicos divulgados pelo governo federal começam a ajudar a demonstrar a dimensão do impacto da crise decorrente da pandemia na economia sergipana. Só em abril, mais de 4,8 mil vagas foram excluídas do mercado de trabalho local, que no primeiro quadrimestre do ano sofreu uma retração de três pontos percentuais.

Edição de texto: Monica Pintosh
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