Candidatos majoritários do Cidadania serão anunciados no final de janeiro
Em Aracaju, partido tem ao menos quatro potenciais candidatos para 2020
Política | Por Will Rodriguez 28/12/2019 07h32

Até o final do mês de janeiro deverão ser conhecidos todos os nomes a encabeçar as chapas majoritárias que o Cidadania pretende lançar para as Eleições 2020. A projeção é do senador Alessandro Vieira, principal articulador da legenda no estado. Por enquanto, discussões apenas internas.

O Cidadania tem ao menos quatro potenciais candidatos à Prefeitura de Aracaju, nenhum ainda anteriormente testado nas urnas para cargos majoritários. O ex-vereador Emerson Ferreira, a deputada estadual Kitty Lima, a delegada Danielle Garcia (mais recente filiada) e a vereador Emília Corrêa, que embora do Patriotas não é uma figura descartada na composição. 

Se nenhum fato novo surgir até lá, sairá desse quarteto a chapa que fará oposição ao atual prefeito, Edvaldo Nogueira (PCdoB). Tanto é que, hoje, o grupo encabeçado por Alessandro está focado na análise de pesquisas que buscam mensurar o cenário eleitoral da capital. Antecipando a ressalva de que não se alinha à política do "quanto pior, melhor", o senador não poupa críticas à Nogueira, que a seu ver já entrará na disputa em vantagem. 

"Edvaldo é o favorito pela regra do jogo, ele está no poder, tem ao seu lado o Estado, os grandes empresários. Essa turma representa muito poder, dinheiro, mas pouca gente de verdade. Vamos juntar gente que tenha capacidade de comunicação e coragem pra mostrar que é possível fazer diferente. Idade não é documento. Práticas e posturas sim. Isso que é importante pra mudar", diz Alessandro Vieira, que é contra a reeleição. 

Em todos os municípios da Região Metropolitana, segundo Alessandro, o Cidadania pretende apresentar candidaturas majoritárias. O partido também quer entrar na disputa em outras grandes cidades do interior do estado, mais notadamente Lagarto, Estância e Itabaiana. "Em Itabaiana há uma dificuldade maior porque a velha política está muito enraizada, por isso teremos que dedicar uma atenção especial", ressalva. 

Questão fechada, por enquanto, apenas quanto aos critérios para as alianças que o Cidadania terá de formalizar para avançar com seu projeto político. "A gente precisa aguardar o tempo da construção, a política tem seu tempo, está na hora de maturar. Mas não caminha conosco quem é ficha suja, ou tem um passado nebuloso de financiamento de campanha , não tem sentido. E nós queremos manter efetivo o sentido de renovação", afirma Alessandro. 

Edição de texto: Monica Pintosh
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