Carta de Nobreza
Política 11/10/2012 14h54Por Antônio Carlos Valadares
Ao final da campanha eleitoral, encaminhava-me para mais uma mini carreata a ser realizada em um dos bairros de Aracaju, quando o meu celular tocou. Era o governador Marcelo Déda que me disse de seu desejo em fazer uma gravação, em São Paulo, onde já se encontrava para tratamento de saúde, reafirmando seu apoio ao nosso candidato Valadares Filho.
Comunicou-me que no dia seguinte, para combater a grave enfermidade que o acometera, iria submeter-se à primeira sessão de quimioterapia, mas que antes, pretendia encaminhar uma gravação para o programa gratuito de TV e rádio do TRE.
Recebi com agrado sua decisão mas ponderei-lhe que em face de seu estado de saúde talvez não fosse aconselhável aquele esforço, e que, o melhor àquela altura, seria recolher-se para o duro tratamento que iria enfrentar.
Qualquer um, na situação em que Déda se encontrava, não se lembraria de nada mais a não ser cuidar de sua saúde. Fez a gravação e a enviou para a produtora. Foi um gesto nobre que deixou a mim e a Valadares Filho emocionados e agradecidos.
Déda traduziu naquele gesto a sua capacidade de superação num momento difícil para sua saúde, demonstrando que, mesmo numa situação adversa, não esquece de seus compromissos e do fiel cumprimento de seu dever.
"O dever é a necessidade voluntária, a carta de nobreza de um homem."
(Henri-Frédéric Amiel).
Antonio Carlos Valadares, senador da República


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