Cauê: explicações de Batalha não convencem. Déda pode processá-lo
“Acredito que não tenha tido intenção de ofender, mas não convenceu
Política 26/09/2011 21h00

Por Joedson Telles

Palavras de baixo calão proferidas no momento em que o governador Marcelo Déda (PT) criticava sindicalistas, notas de repúdio vindas de aliados e a explicação do jornalista Carlos Batalha de que não se referiu ao governador, ao soltar no ar um sonoro “filho da p...”.  “Estava de cabeça baixa, rabiscando e falei aos meus botões, não com o governador. Já dei explicações a quem deveria, e dou o caso por encerrado”, disse hoje o jornalista no Programa Batalha na TV, que vai ao ar na Tv Cidade, de segunda à sexta-feira.

Segundo o publicitário Carlos Cauê, secretário de Estado da Comunicação Social, entretanto, o governador Marcelo Déda ficou muito aborrecido com o episódio, e, ao invés de aceitar “o caso como encerrado”, pode até mover uma ação na Justiça por danos morais contra o apresentador.

“Não falei com ele hoje (depois que o jornalista Carlos Batalha deu sua explicação), mas ele estava chateado. Decidido a processar. A expressão filho da puta caiu no comum. Não tem o significado pejorativo de antes. Usa-se até com amigos. Na brincadeira. E até acredito que ele (Batalha) não tenha tido a intenção de ofender o governador. Mas a desculpa que ele deu não convence ninguém”, disse.

Segundo Carlos Cauê, a linha editorial do Programa Batalha na TV contribui para que as desculpas do jornalista não sejam convincentes. “Se o programa fizesse um jornalismo isento, mas se transformou numa trincheira do DEM. O programa critica diariamente o governador, o governo, aliados, o PT...”, observou.       

Presidente do PT, o vice-prefeito de Aracaju, Silvio Santos, que emitiu uma nota de repúdio contra Carlos Batalha no final de semana, avalia que a decisão de entrar ou não na Justiça é pessoal do governador. Todavia, como presidente do PT, não poderia deixar de repudiar. “Uma coisa é ser oposição. Criticar ações. Outra coisa é você apelar para xingamentos, termos vulgares. Se não foi com o governador quem assistiu pensou que foi”, disse.

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