CMA realiza sessão extraordinária para votar Projetos do Executivo
Política 31/01/2013 15h18

Por Joedson Telles

Na tarde desta quinta-feira 31, a Câmara Municipal de Aracaju realiza uma sessão extraordinária, no plenário da Assembleia Legislativa, com o objetivo de discutir e votar Projetos de Lei de autoria do Poder Executivo. Além de dois empréstimos (um no valor de U$ 80 milhões e outro no valor de U$ 20 milhões), ambos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), há também matérias reestruturando Secretarias Municipais (dentro da estrutura de pastas que estão sendo extintas) e reajustando vencimento de alguns servidores da administração municipal. Na pauta de encaminhamento que chegou às mãos dos vereadores, constavam 12 Projetos de Lei.  

“Todos os projetos que o prefeito João Alves está mandando para esta Casa são para melhorar a administração municipal. Infelizmente, nos últimos 27 anos não fizeram este trabalho de reforma. Mas é bom deixar claro que João Alves não está criando secretaria. Está reestruturando  a máquina pública e valorizando os servidores. Também há a central de compras, que possibilitará uma economia de R$ 60 milhões no orçamento, para poder investir em obras, no que o município precisa para desenvolver Aracaju. Tem absurdos, como pessoas qualificadas, grandes quadros, com vencimento de R$ 600,00. O prefeito quer corrigir isso”, explicou o vereador Nitinho Vitale (DEM), que está assumindo a Secretaria de Cultura, pasta que funcina hoje como a Funcaju.       

As matérias seriam votadas pela manhã, mas o vereador do PSC, Jailton Santana, (foto), apoiando pelos vereadores petistas Iran Barbosa e Dr Emerson, solicitou que a sessão fosse suspensa para que os parlamentares pudessem analisar os projetos. "Não podemos aprovar os projetos a toque de caixa. É necessário analisá-los com calma", disse Jailton Santana. Segundo Iran Barbosa, da forma que a convocação foi feita, com os projetos chegando às mãos dos parlamentares pouco tempo antes de entrar em pauta, não há condição de votar, sem analisar e inclusive apresentar emendas, se for o caso.

“Primeiro, há uma quantidade grande de projetos. Segundo, há uma complexidade grande, envolve aí direito de servidores públicos, estrutura administrativa, questões de endividamento da própria PMA. Então, precisamos analisar com muito cuidado com muita cautela para termos posição, e poder votar de forma consciente e esclarecida. Não dá para ser de forma açodada. Vamos defender o bom senso. Há projetos que nem foram distribuídos aos vereadores”, disse.      

Nitinho, por sua vez, observou que o colega Iran deveria lembrar que em outra legislatura ele era da base de sustentação do então prefeito Marcelo Déda, que por várias vezes enviou projetos à Câmara “em cima da hora”. Nitinho acredita que o discurso acaba sendo enfadonho. “E não cabe em um parlamentar como Iran Barbosa, de quem esperamos sempre coerência por ser de origem sindical, que sempre defendeu o trabalhador. Ele já foi situação e o comportamento não era esse. Os projetos que o prefeito mandou são bons para o trabalhador”, assegurou. 

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